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Aulas no InteGrad EESC colocam o aluno no centro do aprendizado de engenharia
O InteGrad foi criado com o apoio do Programa Pró-Inovação no Ensino Prático de Graduação (Pró-Inovalab) da Pró-Reitoria de Graduação da USP, edição de 2011. O espaço é usado para aulas teóricas e práticas, além de treinamentos de sistemas e plataformas que integram alunos de áreas distintas. O professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC, Carlos Dias Maciel, utiliza o laboratório em suas disciplinas, como na aula sobre criptografia na deformação de voz oferecida para estudantes do curso de Engenharia de Computação, em que foi lançada a seguinte questão: Como se alcança isso na prática?
De acordo com o docente, o espaço adota duas premissas: a primeira é usar uma abordagem de aprendizagem ativa, ou seja, o estudante vai para o laboratório fazer um experimento inédito, que não utiliza medidas pré-estabelecidas. “No InteGrad o aluno estuda a teoria e, a partir do entendimento, propõe aplicar uma solução em um desafio relacionado. Essa é a mudança de paradigma usada para o objetivo do laboratório, colocar o aluno no centro do conhecimento e o docente como mais uma ferramenta de pesquisa”, ressaltou o docente.
A segunda é que no conceito tradicional de ensino, a aprendizagem de engenharia algumas vezes é muito maçante, então nessa mudança de metodologia a motivação surge no contato com situações reais de experimentos. “O interesse pelo tema muda, pois os reais problemas vão surgindo na prática que está associada à teoria, por isso, se o aluno não entendeu o tema, obrigatoriamente voltará para entender o conteúdo e então resolver o problema”, comentou Maciel. Sobre os benefícios da mudança de metodologia, Maciel destaca que “é interessante olhar em uma escala maior, tanto de tempo como de repetições, para avaliar se realmente está sendo positivo e se é interessante estender esse tipo de abordagem para outros laboratórios e unidades da USP. No exterior, tenho visto muita aplicação como esta e o resultado é sempre positivo, dependendo da disciplina acaba sendo mais aproveitável ou não”, finalizou.
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