Chamada de propostas de laboratórios de incentivo e apoio ao curso de Engenharia de Computação

Chamada de propostas de laboratórios de incentivo e apoio ao curso de Engenharia de Computação

Chamada de Propostas – Engenharia de Computação

Estão abertas, até o dia 10 de janeiro de 2018, as inscrições para a segunda chamada de projetos de Laboratórios de Incentivo e Apoio a Ensino, Pesquisa, Inovação, Empreendedorismo e Extensão para o curso de Engenharia de Computação, uma iniciativa da Comissão Gestora Administrativa (CGA) do curso de Engenharia de Computação, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP.

Mais informações no endereço : http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=4161&catid=2&Itemid=164

Tecnologia que transforma dados em imagens é tema de palestra no SEL

Tecnologia que transforma dados em imagens é tema de palestra no SEL

Ferramenta é utilizada para interpretar grandes quantidades de informações obtidas das redes elétricas

Vladimiro Miranda, professor titular da Universidade do Porto, dará palestra no SEL. Foto: Blog do Encontro com Ciência

O sistema elétrico brasileiro gera uma enorme quantidade de dados que são recolhidos por um equipamento chamado PMU. No entanto, apenas uma pequena parcela dessas informações é aproveitada pelo centro de controle, o que acarreta em um grande desperdício. Pesquisas recentes desenvolvidas em Portugal apresentam uma nova tecnologia capaz de transformar esses dados em imagens, facilitando a tomada de decisão dos operadores, podendo, por exemplo, prevenir apagões. Os avanços e resultados desses estudos serão tema de palestra no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, na próxima terça-feira (28), às 10 horas.

“Essa tecnologia permite enxergar todos esses dados de forma surpreendente, como se fosse um filme. Com isso, conseguimos reconhecer instantaneamente problemas ocorrendo no sistema elétrico”, explica o palestrante Vladimiro Miranda, professor titular da Universidade do Porto, em Portugal. No bate papo, ele debaterá sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos na área pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).

Intitulada Seeing events in 2D pictures with deep learning applied to visual cortex neural architectures: a tool of the future for power system control centres, a palestra será realizada no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL. A entrada é gratuita e não demanda inscrições prévias.

Sobre o palestrante – Vladimiro Miranda é membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) desde 2006 e vencedor do Prêmio IEEE PES Excellence Award em Energias Renováveis ​​no ano de 2014. Ele é autor e co-autor de diversas publicações científicas em relevantes periódicos da área de Sistemas Elétricos de Potência e suas soluções inovadoras foram incorporadas na indústria com produtos que estão em uso em diversos continentes.

Atualmente, ele é membro do Conselho de Administração do INESC TEC; presidente do Conselho de Administração do INESC P&D Brasil; consultor científico do Institut de Recherche en Energie Solaire et Energies Nouvelles, do Ministério da Energia do Governo de Marrocos; além de prestar assessoria científica internacional para: Universidade Politécnica de Hong Kong; Instituto de Pesquisa Tecnológica (Madrid, Espanha); Instituto de Energia Elétrica (San Juan, Argentina) e ao Laboratório de Defesa Biológica e Química do Exército Português.

Foto: Blod do Encontro com

 

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Telefone: (16) 3373-8276
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Imagens da vida: professor do SEL inaugura exposição fotográfica

Imagens da vida: professor do SEL inaugura exposição fotográfica

  Igreja de João Pessoa

Era início da década de 70 quando o então aluno Amílcar César ingressou na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP para cursar Engenharia Elétrica. Na trilha da graduação, uma surpresa: além do interesse pelos estudos na área, nascia a paixão pela fotografia, que até hoje o acompanha. Depois de décadas registrando diversos momentos e cenários, o atual professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC resolveu mostrar algumas de suas obras em uma exposição no Projeto Arte no Caminho, do SEL.

São 15 quadros que ilustram, em sua maioria, imagens do cotidiano, como igrejas, paisagens, pessoas e até mesmo uma apresentação de balé. “Não me prendo a um único estilo, registro tudo que acho interessante”, explica o professor. A relação do docente com a fotografia começou no terceiro ano como universitário por “culpa” de um colega de turma: “Ele tirava fotos e um dia me convidou para revelar o negativo de uma delas no estúdio que existia no CAASO (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira). Foi então que gostei da experiência e resolvi comprar minha própria câmera”, conta Amílcar, que adquiriu a máquina de um rapaz que praticava voos de asa-delta, mas que considerava o equipamento pesado demais para utilizar durante a atividade.

Porta

Por muitos anos o professor fez parte do Íris Foto Grupo de São Carlos, associado à Confederação Brasileira de Fotografia, e participou de várias exposições pelo Brasil. Amante das fotografias em preto e branco, Amílcar continua registrando seus momentos, agora com equipamentos digitais. O contraste das épocas em que as fotografias foram tiradas também poderá ser visto na exposição que é aberta ao público e ficará nos corredores do bloco 1 do SEL até 15 de março.

A mostra é realizada no âmbito do Projeto Arte no Caminho, idealizado pelo SEL, com apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) da EESC e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do campus de São Carlos da USP (GCACEx). A iniciativa visa despertar o interesse da comunidade pela arte, transformando ambientes universitários em pequenas galerias.

Este evento está no Entreartes, aplicativo gratuito criado pela USP que fornece informações sobre as atividades culturais oferecidas pela Universidade por meio de um QR Code e permite que os usuários acumulem pontos, trocando por brindes ou horas em Atividades Acadêmicas Complementares (AAC).  

 

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SEL recebe palestra sobre a importância das normas ABNT

SEL recebe palestra sobre a importância das normas ABNT

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP recebe, na próxima sexta-feira, dia 24 de novembro, a palestra Importância das Normas Técnicas ABNT para a Sociedade. O evento, que ocorrerá das 9 às 10 horas, no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL, abordará os objetivos e impactos da normalização, além dos benefícios que ela pode trazer para a sociedade.

A palestra será ministrada por Roberto Silva Santos, gerente de articulação nacional da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Aberta a todos os interessados, a participação é gratuita e não demanda inscrições prévias.

Este evento está no Entreartes, aplicativo gratuito criado pela USP que fornece informações sobre as atividades culturais oferecidas pela Universidade por meio de um QR Code e permite que os usuários acumulem pontos, trocando por brindes ou horas em Atividades Acadêmicas Complementares (AAC).  

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Tempo para comunicação de dados na internet entre indústrias brasileiras e europeias é de 0,3 segundo

Tempo para comunicação de dados na internet entre indústrias brasileiras e europeias é de 0,3 segundo

   Dennis (à esquerda) e Murilo tiveram artigo premiado em evento sobre Indústria 4.0 na Itália

Se você tem uma indústria no Brasil e as máquinas de sua empresa precisam enviar informações pela nuvem para uma filial na Europa, o tempo da comunicação será de 0,3 segundo. Essa é a conclusão do artigo produzido pelo professor Dennis Brandão e o aluno Murilo Rocha, ambos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O trabalho foi premiado em evento internacional da área de Indústria 4.0, realizado em setembro, na Itália.

“A comunicação de dados nas indústrias precisa ser rápida e estável. No caso de assistirmos a um vídeo pela internet com uma conexão lenta, por exemplo, nosso problema será apenas a perda de alguns instantes do conteúdo. Já nos sistemas industriais, qualquer instabilidade pode causar prejuízos e riscos tanto para os trabalhadores quanto para o ambiente”, explica o professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.

A ideia do trabalho foi medir quanto tempo uma determinada informação precisa para sair de um equipamento industrial brasileiro, passar pela nuvem, chegar até o velho continente e fazer o caminho de volta. Brandão explica que, atualmente, grande parte das indústrias não se comunica pela internet, o que prejudica o processo de troca de informações.

Supervisões gerais, checagem sobre a existência de aparelhos quebrados ou então a verificação de problemas no processo de produção são alguns exemplos de informações normalmente trocadas entre máquinas industriais. “A alta velocidade de comunicação é necessária para que as áreas de controle obtenham respostas rápidas o suficiente que permitam executar os processos sem falhas”, diz Rocha, que é mestrando em engenharia elétrica.

A pesquisa contou com a participação de Paolo Ferrari e Emiliano Sisinni, professores da Universidade de Bréscia, Instituição italiana que possui convênio com a EESC desde 2014. Intitulado Evaluation of communication latency in Industrial IoT applications, o artigo recebeu o prêmio de melhor paper no 2017 IEEE International Workshop on Measurements and Networking, realizado entre os dias 27 e 29 de setembro, em Naples, na Itália.

 

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Elas previnem fraudes e interrupções no fornecimento de energia elétrica: conheça as Smart Grids

Elas previnem fraudes e interrupções no fornecimento de energia elétrica: conheça as Smart Grids

Economia, segurança e sustentabilidade são os principais pilares das redes inteligentes de energia; no Brasil, algumas cidades já iniciaram a implantação da tecnologia

     Redes inteligentes de energia elétrica permitem aplicações em diversas áreas. Montagem: Jéssica Gomes

Quem nunca passou por algum transtorno em casa quando a energia elétrica é interrompida depois de uma tempestade afetar as redes que alimentam nosso lar? Geralmente, o que fazemos nessa situação é solicitar os reparos à companhia responsável pelo fornecimento de energia, mas, dependendo da gravidade do problema, o tempo de conserto pode ser enorme. Evitar aborrecimentos como esse é uma das vertentes dos estudos em Smart Grids, área de pesquisa que propõe o uso da tecnologia para integrar os processos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de forma sustentável.

“Hoje tudo é feito de forma manual e as redes de energia não são monitoradas. É por isso que as empresas que gerenciam a distribuição só tomam ciência de um problema quando os moradores do local prejudicado registram reclamações”, explica Eduardo Asada, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. Quando a equipe de manutenção chega ao local, é necessário identificar o problema e isolar a área. No caso de um poste precisar ser trocado, o corte de energia elétrica na região pode durar dias.

Mas como as Smart Grids, ou redes inteligentes de energia elétrica, podem ajudar a contornar a situação? Segundo o docente, o que está sendo proposto nos estudos é a criação de rotas alternativas que possam levar energia elétrica para as regiões afetadas enquanto os reparos são feitos. Com o uso de sensores na rede, seria possível detectar o problema, comunicar em tempo real à empresa responsável, isolar a área comprometida e habilitar o fornecimento por uma rede próxima, tudo de forma autônoma.

As pesquisas da área possuem um caráter multidisciplinar e demandam, por exemplo, conceitos de computação, telecomunicações, inteligência artificial e economia. Um dos desafios na dinâmica das Smart Grids é reunir um elevado número de informações para que as ações possam ser executadas: “A possibilidade de obter, interpretar e comunicar os dados de toda a rede de energia facilita seu processo de automação”, afirma Denis Coury, professor e chefe do SEL.

         Denis Coury, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC

O desconhecimento do perfil e das características da própria rede pelas empresas responsáveis é um dos principais problemas do atual modelo de distribuição de energia elétrica e um prato cheio para os golpistas que tentam burlar o sistema de medição nas casas. Asada explica que, embora as companhias saibam o quanto está sendo enviado de energia pelas subestações que alimentam as cidades, elas não conseguem ter a certeza do quanto realmente chega na residência de cada cliente.

“Se não possuem sensores espalhados pela rede, medindo o quanto está passando por cada trecho, as fraudes se tornam muito mais fáceis”. Segundo o especialista, o prejuízo para as empresas pode ser grande tendo em vista que, pelo fato das pessoas possuírem mais equipamentos eletrônicos nos dias de hoje, elas consomem bem mais do que há algumas décadas.

Produza, gerencie e venda sua própria energia – Outro conceito atrelado às Smart Grids é o de casa inteligente, no qual a residência é capaz de produzir a própria energia. A ideia é fomentar a instalação de painéis fotovoltaicos (solares) nas casas para que a energia elétrica obtida seja armazenada em baterias e utilizada em momentos convenientes que gerem economia aos moradores.

“Nós vivemos em um sistema sazonal e, principalmente no final do ano, as termelétricas entram em funcionamento, o que encarece nossa conta mensal e prejudica o meio ambiente. Com um “estoque” de energia em casa, poderíamos suprir parte do que compraríamos das concessionárias e, além de sair mais barato, seria uma iniciativa sustentável”, afirma Coury. Outra opção para obtenção de uma energia “limpa” é um maior investimento em energia eólica que, segundo o pesquisador, já é responsável por 7% de toda a produção energética do Brasil.

     Moradores poderão acompanhar consumo de energia em tempo real pelo celular. Imagem: Pixabay

Caso a energia armazenada nas residências seja excessiva, os moradores terão a opção de vendê-la para as empresas possibilitando que outras pessoas a utilizem. Mas como monitorar a quantidade de energia em nossas casas? É aí que entram em cena os Smart Meters (medidores inteligentes), que são capazes de gerenciar o fluxo de energia das moradias, de modo a identificar o quanto está sendo consumido e fornecido. Com a ferramenta, qualquer pessoa conseguiria acompanhar seu consumo em tempo real pelo celular durante qualquer época do mês e planejar suas ações.

Outra vertente das Smart Grids que também impactará positivamente o meio ambiente contribuindo com a redução de poluentes é a preparação das cidades para o recebimento dos carros elétricos, que, segundo os especialistas, serão uma realidade inevitável. “Vamos precisar preparar os municípios para atender esses automóveis. Ao invés de um posto de gasolina, os motoristas vão procurar um lugar para recarregar a bateria de seus carros”, explica Coury.

Segundo Asada, a missão não é simples: “Diferente de uma casa, a demanda de um carro elétrico ainda é desconhecida. Dessa forma, como pensar em toda uma estrutura de rede elétrica sem saber como e onde esses veículos irão circular? Não depende apenas de conhecer os automóveis, mas também o comportamento das pessoas”, diz o especialista.

     “As redes de energia de hoje não são monitoradas”, afirma Eduardo Asada, professor do SEL

Alto potencial, pouco engajamento – De acordo com os professores, o Brasil sempre se destacou em pesquisas na área de energia renovável. Primeiro, por causa de sua grande extensão territorial, o que torna primordial a existência de mecanismos que entreguem energia para grandes distâncias, segundo, pela sua riqueza hidrográfica, que facilita o processo de geração de energia. Apesar de o Brasil possuir muitos cientistas tratando das Smart Grids, algumas barreiras impedem o avanço mais rápido de suas aplicações: “A área é muito conservadora e as empresas ainda possuem certa resistência do ponto de vista de inovação”, diz Coury.

Mais um fator que atrasa o desenvolvimento da área no Brasil é a falta de políticas públicas que incentivem os estudos nesse campo. Segundo o professor, seria essencial uma melhor infraestrutura e um maior investimento no setor e tudo isso passa, não só pelo Governo Federal, mas também pelas prefeituras na gestão das cidades. Nos Estados Unidos, um dos pioneiros na área, o cenário é o oposto e já podemos encontrar cidades que utilizam elementos das Smart Grids. A legislação norte-americana, inclusive, está avançada nesse aspecto e conta até com regulamentação para o uso da tecnologia.

Segundo Coury, além das questões governamentais que prejudicam o andamento das pesquisas, a desigualdade do Brasil também atrapalha: “Existem projetos inovadores, mas que não poderão atender a todas as regiões do país, pois, em determinadas localidades, a disponibilidade de energia elétrica é precária. Isso é falta de planejamento”, explica.

                           Alunos do Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica 

Apesar do cenário desfavorável, algumas concessionárias brasileiras já começaram a executar projetos-piloto. Como exemplo, podemos citar a instalação de medidores inteligentes e painéis fotovoltaicos em regiões de Campinas, além da introdução de pontos de recarga para carros elétricos no trecho que liga o município à capital paulista. Essas iniciativas servem de alento aos pesquisadores para que vislumbrem um cenário otimista para o futuro: “Quando se falava em Smart Grids há cinco anos, imaginávamos algo para o futuro e hoje não é mais assim, as coisas estão acontecendo. Os medidores inteligentes, por exemplo, já são praticamente uma realidade e não devem demorar para estar em nossas casas”, afirma Coury.

Atuação – No SEL, diversos estudos são realizados no âmbito das Smart Grids. Além dos professores Asada e Coury, compõem o mesmo grupo de pesquisa os docentes Mario Oleskovicz e José Carlos Vieira Junior. Métodos para melhorar a qualidade da energia elétrica, novas rotas e expansão de sua distribuição, ajustes em equipamentos para proteção contra curto circuitos, segurança na rede de energia e monitoramento estão entre os trabalhos que são desenvolvidos no Laboratório de Análise de Sistemas de Energia Elétrica (LASEE) e no Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica (LSEE).

Outro grande projeto dos pesquisadores é o desenvolvimento de baterias gigantes que possam ser instaladas em redes de distribuição de energia para alimentar casas ou até bairros. Essa é mais uma alternativa de migração para uma matriz energética limpa capaz de diminuir o uso de fontes reconhecidamente poluentes, tanto em ocasiões de pane no sistema, quanto em épocas do ano nas quais o consumo é maior. “Nosso objetivo é que as pessoas tenham mais autonomia, possibilitando que o fornecimento de energia esteja disponível 100% do tempo e de uma maneira sustentável”, finaliza Asada.

Aparelhos no SEL simulam o funcionamento das Smart Grids

Os trabalhos na área também contam com a atuação de outros dois laboratórios no SEL: o Laboratório de Análise Computacional em Sistemas Elétricos de Potência (LACOSEP) e o Laboratório de Automação Inteligente de Processos e Sistemas (LAIPS).

Smart Grids em Metáfora: Alguns cientistas utilizam a figura de linguagem para definir e ilustrar o conceito de Smart Grids como sendo “o encontro de Thomas Edison com Bill Gates”. Enquanto o inventor da lâmpada incandescente representa nosso antigo sistema elétrico de potência, o bilionário fundador da Microsoft retrata o que há de novo, no que diz respeito à informatização e à modernização desses sistemas.   

 

Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL
Edição de imagens: Marília Ruberti

 

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Startup iniciada na USP vence competição na Suíça e arrecada fundos para receber prêmio

Startup iniciada na USP vence competição na Suíça e arrecada fundos para receber prêmio

 

eesc thinkmilk

 

A ‘spin-off’ de inovação tecnológica Thinkmilk, iniciada com o apoio da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP durante a Oficina de Inovação 2016, venceu o prêmio Social Impact Award Switzerland (SIA Summit 2017), em Genebra, tendo os melhores plano de negócios e ‘pitch’ entre as 13 startups ‘early-stage’ de impacto social participantes. Agora, por meio de uma campanha coletiva, a equipe busca financiamento para viajar à Europa e participar da cerimônia de premiação.

Fazem parte do grupo do projeto o aluno do Curso de Engenharia Elétrica da EESC, Bruno Felipe de Azevedo Santos, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da EESC, Rodrigo Duarte Pechoneri, e, como colaborador, o servidor do Grupo de Óptica do IFSC, João Marcelo Pereira Nogueira, além de outros parceiros suíços. Eles recebem orientação do professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola, Daniel Varela Magalhães, e têm como mentor o professor do Departamento de Engenharia de Produção da EESC, Daniel Capaldo Amaral.

O objetivo da Thinkmilk é desenvolver um dispositivo composto por um sensor de baixo custo que coleta e analisa amostras de leite durante a ordenha, exibindo informações sobre a qualidade do produto, traços de antibióticos e possíveis doenças do animal, ajudando pequenos fazendeiros a reduzir o desperdício de leite e a combater a mastite, um dos maiores problemas da pecuária de leite brasileira. Saiba mais neste artigo.

Bruno pretende representar a equipe entre os vencedores de 18 países – Áustria, Croácia, República Checa, Grécia, Hungria, Rússia entre outros – na cerimônia de encerramento SIA Summit 2017, que acontecerá entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. Porém, para viabilizar sua viagem, a equipe precisa arrecadar R$ 2,5 mil por meio desta campanha de crowdfunding: benfeitoria.com/thinkmilk.

No evento, Bruno receberá o prêmio de quatro mil francos suíços (equivalente a R$13 mil), que será investido integralmente na Thinkmilk. Além disso, terá a oportunidade de apresentar o projeto a um grupo de capital de risco suíço interessado na tecnologia.

                                 Equipe Thinkmilk.  Foto: Impact Hub Geneva


Sobre a Oficina de Inovação – 
Oficina é uma realização da Agência USP de Inovação em parceria com o Centro de Engenharia Aplicada à Saúde (CEAS) da EESC e o Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin) e visa apoiar projetos com caráter inovador submetidos por alunos de graduação de qualquer unidade da USP.A startup também foi classificada em 3º lugar no hackathon de uma das maiores conferências de Internet das Coisas do mundo e eleita uma das 25 melhores ideias de negócios da Suíça no ano de 2017.

 

Por Assessoria de Comunicação da EESC

 

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Do barro às telas de pintura: SEL recebe exposição “Proximidades”

Do barro às telas de pintura: SEL recebe exposição “Proximidades”

Mostra ficará até o dia 30 de novembro no Museu do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação

Desenhos e frases em peças de barro fazem parte da exposição “Proximidades”

Unir em um mesmo espaço a delicadeza das pinturas de uma artista com a força das obras tridimensionais de outra. Essa é a proposta da exposição “Proximidades”, que ficará até o dia 30 de novembro no Museu do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

O lado de maior suavidade da exposição fica por conta da artista Sueli Ferrer. Especialista em quadros que retratam comportamentos ligados ao amor, respeito e às formas de estar no mundo, ela traz no trabalho Paisagens Ínfimas imagens com contrastes sutis que exploram os efeitos do tempo. Já na obra Ensaios sobre a delicadeza, os quadros da autora ilustram versões de desenhos das sombras, recortadas de seu contexto e com ganho de volume, o que as torna únicas.

             Quadros retratam sombras retiradas de diversos cenários

 

Entre as belas telas de Sueli, estão as obras de Euzania Andrade, arte educadora e artista visual. Em seu trabalho Livro de Artista – Origem, os interessados poderão acompanhar palavras e desenhos registrados em objetos de barro e metal que contam um pouco de sua história, trazendo relatos íntimos e pessoais da autora. Os horários para visita são das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, com entrada gratuita.

A exposição é realizada no âmbito do Projeto Arte no Caminho, idealizado pelo SEL, com apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão do Campus da USP São Carlos (GCACEx). A iniciativa visa despertar o interesse da comunidade pela arte, transformando ambientes universitários em pequenas galerias.

       Relatos pessoais de Euzania estão marcados em objetos de metal

Sobre as autoras

EUZANIA ANDRADE – Euzania Andrade é Artista Visual e Arte Educadora graduada em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Uberlândia, Licenciada em Desenho e Plástica e em Educação Artística; com Mestrado e Doutorado em Educação Escolar pela UNESP de Araraquara.

Euzania participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior e foi, de 2009 a 2012, Secretária Municipal da Cultura de Araraquara, de 2011 a 2012, Presidente da Fundação de Arte e Cultura de Araraquara e, desde 2006, é professora de História da Arte e Cultura Brasileira Contemporânea na UNIP (Universidade Paulista). Paralelamente, em seu ateliê em Araraquara: Arte 220 – Espaço Criativo, mantém grupos de pesquisa em Arte Contemporânea e realiza cursos e exposições.

 SUELI S FERRER – Sueli S Ferrer é paulistana e vive em Araraquara. Cursou a Faculdade de Artes Plásticas da FAAP entre 1978 e 1982 e, em 1984, mudou-se para o interior, onde desenvolve sua produção artística a partir de pesquisas em gravura e monotipia, desenho, colagem e objetos.

Coordenou o departamento de Arte da Fundação de Arte e Cultura de Araraquara e participou de exposições coletivas e individuais em São Paulo, Araraquara e região. De 2013 a 2016 integrou o Latitude22, ateliê de pesquisa em poéticas visuais, em Ribeirão Preto. Sueli S Ferrer ministra cursos em várias instituições culturais da região e também em seu ateliê, fundado e coordenado por ela desde 2009. O Gris atelier, espaço galeria independente, dedica-se à pesquisa, produção e difusão da arte contemporânea.

Este evento está no Entreartes, aplicativo gratuito criado pela USP que fornece informações sobre as atividades culturais oferecidas pela Universidade por meio de um QR Code e permite que os usuários acumulem pontos, trocando por brindes ou horas em Atividades Acadêmicas Complementares (AAC).  

 

Fotos: Eliana Saldanha

 

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Inscrições abertas para a 2ª Semana da Eficiência Energética na USP

Inscrições abertas para a 2ª Semana da Eficiência Energética na USP

Estão abertas as inscrições para a 2ª Semana da Eficiência Energética (SEE), que ocorrerá entre os dias 16 e 19 de outubro, no Anfiteatro Jorge Caron, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O evento, que é aberto a todos os interessados, tem como objetivo conscientizar a sociedade de que é possível suprir as necessidades energéticas globais sem agredir o meio ambiente.

Organizada por alunos da EESCuderia Mileage, grupo extracurricular da EESC que projeta protótipos veiculares elétricos de alta eficiência energética, a SEE trará palestras e minicursos divididos em quatro dias temáticos: Energias Renováveis, Construções Sustentáveis, Mobilidade Eficiente e Mega Tendências e Eficiência Energética.

Para se inscrever ou conferir a programação prévia do evento, acesse o site oficial da Semana. Os preços dos pacotes variam de R$ 25,00 a R$ 40,00.

 

Com informações da Assessoria de Comunicação da EESC

 

Mais informações
Octávio Turcato – Coordenador da SEE

E-mail: octavio.turcato@gmail.com 
Evento no Facebook: goo.gl/Z24cDY