Cursos para instalação e projetos de sistemas de energia solar

SEL oferece cursos para instalação e projetos de sistemas de energia solar

Engenheiros, arquitetos, técnicos e estudantes podem participar

De 2016 a 2017 sistemas de energia solar em residências mais que dobraram no Brasil

O número de sistemas de energia solar instalados em residências passou de 7 mil unidades em 2016 para 16 mil em 2017. O aumento maior do que 100% se deve, principalmente, pela diminuição do custo dos painéis fotovoltaicos, aqueles que transformam a luz do sol em energia elétrica. Além disso, linhas de financiamento oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) têm ajudado pessoas físicas e jurídicas a investirem na instalação dos sistemas fotovoltaicos.

Diante do cenário propício a adesão desse tipo de tecnologia e a grande demanda em setores específicos da área, o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP oferecerá dois cursos no mês de Junho. Eles irão fornecer aos profissionais de diversos setores conhecimentos sobre energia solar fotovoltaica, além de prepará-los para instalar os painéis que compõem os sistemas. As inscrições serão disponibilizadas no site dos cursos a partir do dia 1º de maio.

O primeiro curso é o “Introdução a Sistemas Fotovoltaicos, Dimensionamento e Instalação” que ocorrerá nos dias 15 e 16 de junho. Os participantes irão aprender o dimensionamento básico do sistema fotovoltaico; a leitura de mapas solarimétricos, que mostram a incidência de radiação em diferentes países; os procedimentos de instalação dos painéis fotovoltaicos, a ligação do sistema no quadro de força, os passos para a configuração na central de monitoramento e até mesmo as etapas para solicitar conexão à concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica. Podem participar engenheiros, arquitetos, estudantes, técnicos, empreendedores e qualquer outra pessoa interessada em investir no ramo. O valor da inscrição é de R$ 500,00 à vista. Também pode ser pago em duas vezes de R$ 300,00 ou em três vezes de R$ 200,00.

Participantes irão aprender os procedimentos de instalação dos painéis fotovoltaicos

Voltado a profissionais específicos do ramo de engenharia elétrica, o segundo curso é o “Dimensionamento Avançado de Sistemas Fotovoltaicos Usando PVsyst” que ocorrerá no dia 17 de JunhoNele, os interessados aprenderão a projetar sistemas fotovoltaicos em 3D com a utilização do software PVsyst (versão demo), que pode ser baixado neste link. No programa de computador, os participantes irão trabalhar sombreamento, projeção em telhados, lajes, estacionamentos, além de estudarem a viabilidade financeira do sistema proposto. Para participar desse curso, o valor da inscrição é de R$ R$ 400,00 à vista, mas também pode ser pago em duas vezes de R$ 250,00 ou então em três vezes de R$ 166,70. É preciso que o aluno traga seu notebook com o software instalado, de preferência, a última versão.

Cada curso conta com 60 vagas disponíveis e as aulas serão ministradas no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL pelos professores Elmer Cari e Ricardo Machado, ambos do Departamento, além do mestrando em engenharia elétrica da EESC, Francisco Lemes. “O Brasil tem um potencial solar fabuloso e o governo tem incentivado, por meio de leis, a inclusão desta forma de energia no sistema elétrico, facilitando a aprovação por parte das concessionárias. Contudo, a porcentagem desse tipo de energia na matriz energética ainda é pequena, o que incentiva a necessidade de profissionais capacitados na área, explica Elmer”.

Professor Elmer (à esquerda) e Francisco estão entre os ministrantes dos cursos

Aprendendo na prática – Os participantes poderão acompanhar na prática os conteúdos ministrados, isso porque o professor Elmer coordenou o projeto que levou à instalação do primeiro sistema fotovoltaico da USP em São Carlos, localizado na cobertura de um dos prédios do SEL e que será utilizado como demonstrativo aos alunos. O equipamento levou três semanas para ser instalado, possui uma potência de 3.100 Watts e produz uma energia mensal de 486kW-h, mesma quantidade de energia consumida, em média, durante um mês por uma residência com cinco moradores.

O sistema é composto por 12 painéis fotovoltaicos que recebem até 270 watts de potência cada um. Eles são ligados a dois circuitos e um inversor – dispositivo que transforma a energia produzida a partir do sol em energia alternada, aquela encontrada na rede elétrica. São duas entradas de energia disponíveis no inversor para que se obtenha o máximo desempenho.

A central de monitoramento do sistema está localizada no Laboratório de Análise Computacional em Sistemas Elétricos (LACOSEP) do Departamento. Lá, é possível acompanhar a potência dos painéis e quanto está sendo produzido de energia, tudo em tempo real. O sistema projetado pelo professor Elmer faz parte de sua pesquisa relacionada à estimação de parâmetros e previsão de potência em usinas fotovoltaicas. No trabalho, o cientista busca prever o comportamento do sistema fotovoltaico para representá-lo de forma adequada em softwares utilizados dentro das usinas.

Primeiro sistema fotovoltaico da USP São Carlos foi instalado no SEL

Simultaneamente, o docente coordena o estudo “Projeto de Instalação e viabilidade econômica de sistemas fotovoltaicos nas áreas I e II da USP em São Carlos”. A pesquisa trata de localizar os melhores pontos para a instalação de sistemas fotovoltaicos, dimensioná-los utilizando o software PVsyst, obter um orçamento completo do projeto e realizar um estudo de retorno do investimento considerando, inclusive, a manutenção.

 

Assessoria de Comunicação do SEL

 

Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
Telefones: (16) 3373-8275 ou (16) 3373-9337
Whatsapp: (16) 98120-1678 
E-mail: cursosolarusp@gmail.com
Site dos cursos: www.sel.eesc.usp.br/cursosolar/

 

Concurso para criação de logotipo ou logomarca do curso de Engenharia de Computação

Concurso para criação de logotipo ou logomarca do curso de Engenharia de Computação

A  USP, em São Carlos, está com inscrições abertas, até dia 28 de maio, para o concurso que escolherá a melhor logomarca ou logotipo para seu curso de Engenharia de Computação, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).

O logotipo é a forma de identificar uma instituição ou empresa por meio de seu próprio nome, escrito por extenso ou abreviadamente (sigla), de forma estilizada. Já a logomarca é a identificação de uma instituição ou empresa por meio da junção do logotipo com uma imagem ou desenho que, de algum modo, a represente.

Podem participar do concurso quaisquer interessados, vinculados ou não à USP, exceto os membros da Comissão Julgadora. Cada candidato poderá apresentar até duas propostas de logotipo; duas propostas de logomarca; ou uma proposta de cada. As criações podem ser individuais ou coletivas, como, por exemplo, as apresentadas por empresas juniores.

No caso de criação coletiva, a ficha de inscrição deverá ser preenchida por apenas um integrante, que será considerado o representante legal do grupo. É proibida a utilização total ou parcial dos logotipos da USP, EESC e ICMC na composição da proposta. Os critérios de seleção são: criatividade, originalidade, aplicabilidade e comunicabilidade.

O logotipo ou a logomarca da proposta vencedora desse concurso passará a ser de uso exclusivo da Comissão Gestora Administrativo do Curso de Engenharia de Computação (CGA-EC) e poderá ser reproduzido, em sua forma original ou adaptado, para identidade visual em provas, manuais, fôlderes, cartazes, papéis timbrados, convites, envelopes, bandeiras, site institucional, eventos e em outras aplicações definidas pela Comissão.

As inscrições das propostas podem ser feitas pessoalmente ou enviadas por correio à Secretaria do Curso de Engenharia de Computação, localizada na Área 2 do Campus da USP em São Carlos, situada na Avenida João Dagnone, 1100, no bairro Jardim Santa Angelina. Quem optar pelos correios deve fazer a postagem até dia 21 de maio.

O vencedor será premiado com uma Menção Honrosa, já os segundo e terceiro colocados receberão um certificado de participação. A cerimônia de entrega das homenagens será na Semana da Engenharia da Computação (SEnC) 2018, que ocorrerá entre os dias 22 e 26 de outubro. Confira todas as informações e acesse a ficha de inscrição no edital completo do concurso.

 

Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC
E-mail: departamento.eletrica@eesc.usp.br
Telefone: (16) 3373-8276

Palestra no SEL aborda criação de placas eletrônicas

Palestra no SEL aborda criação de placas eletrônicas

Você já deve ter visto aquelas placas eletrônicas, muitas vezes pintadas de verde, que ficam dentro de aparelhos como o computador, por exemplo. Elas são chamadas de placas de circuito impresso e possuem duas funções básicas: uma é fixar os elementos colocados sobre elas e a outra é promover o contato entre os terminais desses componentes para a execução de uma tarefa. Mas, afinal, você sabe como são produzidas essas placas?

Para descobrir, basta comparecer na próxima quarta-feira, dia 9 de maio, ao Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, onde uma palestra sobre o tema será realizada. O título da apresentação é “Prototipagem de Placas de Circuito Impresso”. No bate-papo, serão apresentadas aos participantes as etapas de criação dessas placas, as mudanças em sua elaboração ao longo dos anos, além das principais preocupações durante a realização de um projeto na área.

A palestra, que faz parte da Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL), será ministrada por Bruno Ferreira, gerente de negócios da empresa Anacom Eletrônica Ltda de São Caetano do Sul (SP). O encontro acontecerá no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL, das 14 às 17 horas. Aberto a todos os interessados, o evento é gratuito e não demanda inscrições prévias.

 

Mais informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
Professor José Marcos Alves do SEL
Telefone: (16) 3373-9344
Email: jma@sc.usp.br

 

 

Semana da Integração da Engenharia Elétrica começa no final de semana

Semana da Integração da Engenharia Elétrica começa no final de semana

Imagem: Divulgação SIEEL

Palestras, minicursos, feiras empresariais, visitas técnicas, Arduino Day e muito mais! Essas são algumas atrações da Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL) que acontece entre os dias 5 e 11 de maio. O evento, que chega a sua 4ª edição em 2018, é organizado por alunos dos cursos de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As atividades serão realizadas nas duas instituições.

Voltada a estudantes, entusiastas, empresas e interessados na área, a SIEEL contará com uma vasta programação. Um dos destaques é o Arduino Day, evento gratuito que reúne a comunidade maker para apresentar ideias e projetos desenvolvidos na plataforma de código aberto. O encontro acontecerá dia 5 de maio, às 9 horas, no espaço de inovação ONOVOLAB e servirá como uma espécie de abertura da Semana.

Outra novidade deste ano da SIEEL é a Feira de Empresa, em que os alunos poderão interagir de forma mais direta com profissionais de companhias de seu interesse. Esse contato é importante não só para os estudantes, mas também para as empresas que, por sua vez, usufruem da visibilidade de um público-alvo específico.

Além dos destaques já mencionados, também fará parte da Semana o “Simpósio de Iniciação Científica da Engenharia Elétrica (SICCEL)”, que tem como objetivo divulgar os resultados de projetos de pesquisas científicas, tecnológicas e acadêmicas realizadas por alunos de graduação.

A SIEEL surgiu em 2015 como resultado da união da “Semana de Engenharia Elétrica” da EESC (Integra Elétrica) e da Semana da Engenharia Elétrica da UFSCar (SEMEL). Para se inscrever e conferir a programação completa, basta acessar o site da Semana ou entrar em contato pelo e-mail contato@sieel.com.br.

 

Assessoria de Comunicação do SEL

 

Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC
Telefone: (16) 3373 9365
E-mail: contato@sieel.com.br

Processo seletivo para docentes no SEL

Processo seletivo para docentes no SEL

Estão abertas, até 17 horas do dia 9 de maio, as inscrições do processo seletivo referente ao Edital 25/2018 para contratação de dois docentes temporários para o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

As oportunidades são para o cargo de professor contratado, nível II, com salário de R$ 1.322,41, para candidatos com título de mestre, ou para professor contratado, nível III, com salário de R$ 1.849,66, para candidatos com título de doutor. Ambas são por tempo determinado e jornada de 12 horas semanais de trabalho.

Os interessados devem inscrever-se exclusivamente por meio do link https://uspdigital.usp.br/gr/admissao, devendo o candidato apresentar requerimento dirigido ao diretor da EESC, cujo modelo pode ser obtido clicando aqui. Não serão aceitas inscrições pessoalmente, por via postal, e-mail ou fax.

Acompanhe nesta página as fases subsequentes do processo seletivo.

 

Mais informações
Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC
Tel.: (16) 3373-9231
E-mail: colegiados@eesc.usp.br

Por Assessoria de Comunicação da EESC
Foto: Adaptação de Fanz

Estudantes criam operadora digital de telefonia e representarão Brasil em competição nos EUA

Estudantes criam operadora digital de telefonia e representarão Brasil em competição nos EUA

Alunos de três universidades se reuniram para desenvolver a Fluke, startup que traz como prioridade o relacionamento com o cliente; Empresa deve começar a operar no Brasil em 2019

Yuki, Marcos e Matheus (Da esquerda para a direita) estudam na USP em São Carlos e ajudaram a criar a Fluke

E se sua operadora de celular deixasse de ser um problema? Foi essa a pergunta que motivou um grupo de seis estudantes universitários a criar a Fluke, empresa digital de telefonia móvel que pretende facilitar a vida dos clientes. Desenvolvida por alunos da USP, em São Carlos e São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Paulista (Unip), a nova operadora virtual representará o Brasil, nos dias 10 e 11 de maio, na International Business Model Competition (IBMC), competição que premia o melhor modelo de negócio universitário do mundo.

“Nosso cliente poderá contratar serviços da forma mais personalizada possível. Ele vai escolher o pacote que desejar, sem passar por intermediários, e não será obrigado a comprar planos extras que não utilizaria como forma de obter descontos em seu produto de interesse. Os valores de cada serviço ainda estão sendo estipulados”, explica Marcos de Oliveira Junior, aluno do curso de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e um dos idealizadores da  startup fundada em junho do ano passado.

O processo para contratação de serviços da Fluke será rápido, transparente e intuitivo, bastando apenas o interessado acessar o aplicativo da empresa e selecionar o que deseja. Dentro do app, será possível trocar de plano, alterar os dados pessoais, acompanhar o consumo em tempo real, contratar o acesso a redes sociais, minutos de ligações, SMS, internet, além de solicitar ajuda pelo chat ou diretamente pelo telefone. A melhor notícia é que tudo isso poderá ser solicitado sem precisar se aborrecer com músicas intermináveis durante as chamadas e desgastantes transferências de ligação entre os atendentes de telemarketing.

Prioridade da startup é o relacionamento com os clientes

Priorizar o bom relacionamento com os clientes é uma das principais vantagens das operadoras digitais de telefonia. Diferentemente das empresas físicas, as virtuais não precisam se preocupar, por exemplo, com responsabilidades como suporte técnico e infraestrutura de rede, já que alugam a mesma plataforma utilizada por uma operadora convencional.

Além de se beneficiarem financeiramente, as companhias tradicionais ainda podem reduzir a ociosidade de suas redes, pois muitas delas não operam em sua capacidade máxima. Assim, essas operadoras terão os mesmos gastos mensais, mas com uma receita maior. Os planos de ligação, internet, SMS e demais serviços serão comprados das empresas físicas pela Fluke em uma espécie de “atacado” e, posteriormente, disponibilizados ao consumidor final. Pensando no custo mensal para a manutenção da startup universitária, também deve ser contabilizado, além do aluguel pago às operadoras convencionais, os gastos com contratação e manutenção de softwares e os custos com os setores jurídico e de marketing.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o Brasil possui mais de 235 milhões de linhas móveis ativas, o que torna o país o 5º maior mercado do mundo na área. As operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi contemplam mais de 98% das escolhas dos clientes e a falta de alternativas a essas quatro opções, muitas vezes, faz com que o usuário sinta-se refém dessas empresas.

“As grandes operadoras de telefonia possuem uma base enorme de clientes, tornando o mercado oligopolizado. Porém, muitos consumidores contestam a qualidade dos serviços prestados e, frequentemente, as reclamações desencadeiam problemas jurídicos às empresas. Foi por isso que escolhemos o caminho das operadoras virtuais, pois assim conseguimos focar em uma relação de excelência com os clientes”, afirma Yuki Watanabe, aluno do curso de Engenharia Elétrica – Ênfase em eletrônica da EESC.

Na Fluke será possível contratar planos personalizados

Tratando-se apenas de chips móveis pré-pagos, o número de clientes que trocam de operadora por ano gira em torno de 60 milhões. “Falta transparência às operadoras. Algumas pessoas mal sabem o valor exato que irá pagar na fatura do mês seguinte ou se o serviço está realmente sendo entregue, por exemplo. Para piorar, a comunicação com as empresas físicas é difícil e muitos clientes até deixam de mudar de operadora por pensar que na concorrente o serviço também será ruim”, explica Matheus Uema, aluno do curso de Engenharia de Computação, oferecido pela EESC em parceria com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), também da USP em São Carlos.

Durante a graduação, os jovens estudaram algumas disciplinas que contribuíram na elaboração da startup. Oficinas de inovação e matérias sobre empreendedorismo universitário fizeram parte da grade dos alunos. “Durante as disciplinas, eu tive a oportunidade de assistir a palestras com referências na área, além de participar de dinâmicas em grupo com alunos de todos os campi da USP sobre o mercado empreendedor, conta Marcos.

O foco da Fluke é o público jovem, e a escolha por São Carlos para desenvolver o projeto foi estratégica: “É uma população mais adepta a inovações digitais e que está inserida no campo da tecnologia. Muitos estudantes se mudam para São Carlos a fim de estudar e acabam trocando de operadora para falar com os pais. Pode ser um momento oportuno para nós”, diz Yuki.

Usuário confere saldo de minutos acessando o aplicativo da Fluke

Reconhecimento – A ideia empreendedora dos jovens já trouxe grandes resultados, tanto que a Fluke venceu a seletiva nacional da International Business Model Competitions (IBMC) 2018. Agora, eles serão os responsáveis por representar o Brasil na etapa mundial da competição que contará com outros 39 países e será realizada na cidade de Provo, em Utah, nos Estados Unidos. O evento é organizado pela Universidade Brigham Young.

Só que para viajarem ao país norte-americano os jovens estão realizando uma campanha de financiamento coletivo na internet. Quem puder contribuir pode acessar o seguinte link. Os estudantes precisam de pouco mais de R$ 30 mil para arcar com todos os gastos da viagem, e as contribuições podem ser feitas online até o dia 24 de abril. No momento, os integrantes da Fluke já estão negociando com algumas operadoras e em busca de investidores para a empresa. A previsão é de que a startup de São Carlos comece a operar em 2019.

Além de Marcos, Yuki e Matheus, também fazem parte da equipe Vinícius Ito, estudante do curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, Leonardo Santos, aluno de administração da FGV e Augusto Pinheiro, que estuda Ciências de Computação na Unip.

 

Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL

 

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Aparelho inédito mostra se óculos de sol estão adequados para dirigir

Aparelho inédito mostra se óculos de sol estão adequados para dirigir

 Equipamento criado na USP, em São Carlos, analisa em poucos segundos o acessório do motorista

Óculos de sol podem ser impróprios para direção

Você sabia que seus óculos de sol podem ser impróprios para dirigir? Na hora de comprar o acessório, muita gente pensa apenas na questão estética ou, então, na proteção contra raios ultravioleta. Mas o que pouca gente sabe é que as lentes dos óculos solares também podem atrapalhar a visão do motorista, alterando as cores do semáforo ou impedindo a entrada de luz suficiente nos olhos do condutor. Para testar se os mais diversos modelos de óculos de sol são adequados para quem dirige veículos, foi criado um aparelho que exibe a resposta em poucos segundos.

O projeto é de Artur Loureiro, ex-aluno da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. Feito de MDF, o protótipo pesa aproximadamente 1,5 kg e o usuário interage com o dispositivo por meio de caixas de som e de sua tela sensível ao toque. Dentro do aparelho, a luz branca de um LED é apontada na direção de uma placa eletrônica composta por um sensor que faz diferentes medições. O teste com os óculos de sol é simples e bastante intuitivo: basta abrir a tampa superior do equipamento e posicionar as lentes do acessório entre o LED e a placa. Depois, é só aguardar alguns segundos. Veja no vídeo abaixo:

Para responder se os óculos estão apropriados para dirigir, o sensor do aparelho mede a chamada transmitância luminosa, que nada mais é do que a quantidade de luz visível que penetra pelas lentes do acessório e chega aos olhos do motorista. Por exemplo: se as lentes de um par de óculos possuem uma transmitância luminosa de 50%, quer dizer que apenas metade da luz do ambiente está atravessando as lentes e chegando ao condutor. Uma lente própria para direção deve deixar passar mais do que 8% de luz.

Além do teste de luz visível, o sensor também mede, especificamente, o quanto as luzes vermelha, amarela e verde, que compõem um semáforo, estão sendo diminuídas para a pessoa que está usando óculos de sol no trânsito. “O motorista pode deixar de enxergar alguma das luzes do semáforo dependendo do quanto forem reduzidas”, afirma Artur que testou as lentes de 128 óculos com marcas distintas.

Aparelho mostra em poucos segundos se óculos solares estão adequados para o motorista no trânsito

Caso as cores do semáforo sofram uma diminuição de intensidade acima do permitido, os óculos também não serão próprios para direção. O número que traz essa resposta leva o nome de quociente de atenuação visual de luz de trânsito (Q). O valor final do quociente não pode ser inferior a 0,8 para luz de sinalização vermelha nem menor que 0,6 para luzes de sinalização amarela e verde.

A partir da combinação de todas essas medidas e de alguns cálculos matemáticos, a avaliação dos óculos é revelada ao usuário. O trabalho do ex-aluno resultou em sua dissertação de mestrado em Engenharia Elétrica, defendida no final do ano passado e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa foi orientada pela professora Liliane Ventura, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.

“Nós queremos chamar a atenção do público para o assunto e instruir a população. Quando as pessoas vão comprar óculos de sol, nem perguntam se o acessório é próprio para dirigir, pois não sabem que essa possibilidade existe. O tema não é difundido”, explica Liliane que coordena o Laboratório de Instrumentação Oftálmica (LIO) do SEL, onde o trabalho foi desenvolvido.

Tela exibe resultado de óculos considerado próprio para direção

O que diz a norma? – A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) classifica as lentes de óculos de sol em categorias que variam de 0 a 4, de acordo com quão escuras elas são. A primeira delas (0) corresponde às lentes mais claras, seguindo uma ordem crescente de escurecimento conforme aumenta a categoria. As lentes da categoria 0 são recomendadas para situações em que haja poucos raios solares, sem Sol aparente. Na categoria 1, as lentes são para cenários com Sol parcialmente visível.

Já na categoria 2, os óculos são para uso geral, oferecendo boa redução dos raios de sol, diferente da categoria 3, na qual os acessórios podem ser utilizados em ambientes com Sol forte, como praias. Por fim, a categoria 4 é composta pelas lentes mais escuras de todas, presentes em situações de incidência muito alta de Sol, como em ambientes com muito reflexo de água (passeios de barco), ou no alto de montanhas em cidades que neva, e até em dunas de areia.

Lentes excessivamente escuras, com transmitância luminosa igual ou inferior a 3%, não são classificadas em nenhuma categoria, uma vez que a norma foi feita para óculos de uso geral. Caso as lentes sejam da categoria 4 ou sem categoria, elas não serão adequadas para direção. “Pelo fato das lentes solares serem fabricadas com filtro, o mesmo pode interferir na imagem transmitida. Sendo assim, as cores, a forma e a distância dos objetos podem ser alteradas equivocadamente. Quando pensamos em um motorista, o risco de acidentes pode aumentar”, afirma o oftalmologista Gustavo Paro.

Equipamento mostra resultado de óculos inadequado ao condutor 

A norma brasileira da ABNT requer que as lentes passem por testes de transmitância luminosa e sejam classificadas como adequadas ou não para dirigir. Entretanto, o público em geral não possui meios de testar seus próprios óculos de sol. Atualmente, a única maneira de saber se os acessórios são próprios para direção é por meio de um espectrofotômetro, equipamento utilizado para fins científicos e manuseado apenas por especialistas. Além de ser relativamente caro, grande e ter funcionamento complexo, o equipamento precisa de cerca de 40 minutos para testar se um único par de óculos está adequado para dirigir.

Insegurança na hora da compra –No Brasil não é exigido que os óculos possuam certificação para entrarem no mercado. Isso faz com que muitos produtos sejam vendidos sem passar por nenhum controle de qualidade. “Uma vez que não é exigida a certificação dos óculos de sol, o consumidor não é informado sobre os cuidados necessários no momento da compra”, diz Liliane.

Como o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) ainda não é obrigatório no Brasil, procurar se o selo da Conformidade Europeia está presente nas mercadorias pode ajudar a comprar um produto mais confiável. “Infelizmente, vendem-se muitos óculos escuros sem qualquer selo de segurança, principalmente no comércio ilegal de ambulantes. O equipamento da USP é importante, pois teremos mais uma forma de informar a população, minimizando possíveis riscos”, conclui o doutor Paro.

Liliane e Artur entraram com pedido de patente do aparelho desenvolvido na USP

Agora, a ideia dos pesquisadores é ampliar o conhecimento público sobre o tema, disponibilizando o aparelho em feiras, eventos e universidades. Empresas interessadas em produzir o equipamento, também podem entrar em contato. “Nós estamos entrando com um pedido de patente, tanto do dispositivo, quanto do método de medição por meio da Agência USP de Inovação”, finaliza Artur.

 

Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL

 

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EESC contrata professor temporário para o SEL

EESC contrata professor temporário para o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP recebe até o dia 17 de abril as inscrições no processo seletivo para contratação de um docente temporário para o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL).

O professor escolhido, que terá jornada de 12 horas semanais, deverá ministrar as seguintes disciplinas: Sistemas Digitais, Circuitos Eletrônicos I, II e III, e Laboratório de Dispositivos Semicondutores. Os salários são de R$ 1.849,66 caso o contratado possua o título de Doutor e R$ 1.322,41 caso o selecionado possua o título de Mestre, além de auxílio alimentação no valor de R$ 690,00 e assistência médica.

A contratação será por prazo determinado e vigorará a partir da data do exercício até 31 de dezembro de 2018, com possibilidade de prorrogações, desde que a soma dos períodos não ultrapasse o prazo de dois anos.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente via internet até às 17 horas do dia 17 de abril (horário oficial de Brasília-DF) por meio deste link: uspdigital.usp.br/gr/admissao. Para obter mais detalhes sobre prazos, etapas, provas e documentações, acesse o edital completo.

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
Telefone: (16) 3373-9365
E-mail: departamento.eletrica@eesc.usp.br
Edital: goo.gl/ZPX3c6

 

Palestra no SEL debate softwares gratuitos para aplicação na robótica

Palestra no SEL debate softwares gratuitos para aplicação na robótica

 Diversos avanços tecnológicos da atualidade têm proporcionado grandes inovações no campo da robótica, como é o caso dos quadricópteros, por exemplo. Alguns dos responsáveis por tal revolução na área são os chamados softwares de código aberto – ferramentas computacionais gratuitas que permitem a qualquer pessoa reprogramar sua fonte para diferentes fins.

Dois exemplos de programas de computador do gênero utilizados na robótica são o Robot Operating System (ROS) e o simulador Gazebo, que serão tema de palestra no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O evento, que não demanda inscrições prévias, é gratuito e será realizado na próxima sexta-feira, dia 6 de abril, no Auditório Armando Toshio Natsume do SEL, a partir das 14 horas.

Quem irá comandar o bate-papo é Louise Poubel, engenheira de software da Open Robotics, organização não governamental que mantém os softwares de código aberto ROS e Gazebo. Na palestra, será abordada um pouco da trajetória das duas ferramentas, as quais são amplamente utilizadas no mundo acadêmico, em centros de pesquisa e cada vez mais em vários segmentos da indústria pelo mundo.

Também será feita uma breve introdução sobre como esses programas de computador funcionam e de que forma os interessados podem usufruir de suas utilidades. A palestrante promete, ainda, apresentar os desenvolvimentos mais recentes da Open Robotics, tais como a versão mais recente do ROS, chamada de ROS 2, além do futuro da simulação no Gazebo.

Sobre Louise: A engenheira iniciou sua carreira acadêmica em 2007, quando cursou engenharia mecatrônica na Universidade de Chiba por meio de um programa de bolsas do governo japonês. Em 2011, ingressou no programa de mestrado Erasmus Mundus na Europa, estudando na Polônia e França. Sua tese de mestrado teve como foco a imitação de movimentos de corpo inteiro por robôs humanoides em tempo real. Em 2013, Louise começou suas atividades na Open Robotics através do programa Outreachy e, desde então, faz parte do time de desenvolvimento do simulador Gazebo.

 

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL)
Telefone: (16) 3373-9365
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Começa na próxima segunda-feira a XIV Semana da Pós-Graduação na EESC

Começa na próxima segunda-feira a XIV Semana da Pós-Graduação na EESC 

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A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP realizará, de 12 a 16 de março, na área 1 do campus da USP em São Carlos, a XIV Semana da Pós-Graduação na EESC, promovida pela Comissão de Pós-Graduação e pelo Serviço de Biblioteca “Prof. Dr. Sergio Rodrigues Fontes”.

Tendo como público-alvo alunos de pós-graduação da Escola, das demais unidades de ensino, pesquisa e extensão do campus da USP em São Carlos, de outras universidades e instituições de ensino superior, além de ser aberto à comunidade, o evento contará com palestras, mesas-redondas, treinamentos, estandes com informações sobre os programas de pós-graduação da EESC, lançamentos de livros de autores da Escola (clique aqui e confira o convite aos autores), assim como atividades culturais.

No Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC, o destaque fica por conta de duas palestras: “Divulgação Científica”, que será ministrada pela jornalista Denise Casatti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e “A Inovação Tecnológica em Programas de Pós-Graduação”, apresentada pelo professor João Fernando de Oliveira. Os bate-papos acontecem na sexta-feira, dia 16 de março, no Auditório Armando Toshio Natsume do SEL. A programação completa com os horários pode ser consultada aqui.

Durante as várias atividades da Semana, ainda serão abordados temas como: oportunidades e convivência na USP em São Carlos; internacionalização da pós-graduação; escrita científica; Mendeley; Turnitin: detectando plágio em manuscritos; palestra motivacional Soul Conscious Access – uma estratégia para desenvolver a saúde da mente e o equilíbrio das emoções; ORCID para autores; EndNote Basic: gerenciador de referências: processo de avaliação de manuscritos; Currículo Lattes; estrutura de trabalho acadêmico; citações, referências e demais normas; divulgação científica e processo de inovação científica; as boas práticas em pesquisa. Todas as atividades contarão com transmissão ao vivo pelo IPTV-USP.

As palestras acontecerão de segunda a quinta-feira no Anfiteatro de Convenções Jorge Caron da EESC, e as exposições de livros no Espaço Primavera, situado no piso térreo do Bloco E-1. Na sexta-feira, dia 16 de março, as palestras ocorrerão no Anfiteatro “Armando Toshio Natsume”, no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação.

A área 1 do campus da USP em São Carlos localiza-se na Av. Trabalhador são-carlense, 400.

Adaptado de Assessoria de Comunicação da EESC
Imagem: Adaptação de Keite Marques

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