Novo Portal de Serviços Computacionais integra todos os sistemas da USP

Novo Portal de Serviços Computacionais integra todos os sistemas da USP

Sistema foi lançado oficialmente no dia 27 de outubro em cerimônia virtual que contou com a presença de dirigentes da Universidade

O novo portal foi lançado no dia 27 de outubro e já está à disposição da comunidade universitária – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Uma cerimônia virtual, promovida pela Superintendência de Tecnologia de Informação (STI), marcou o lançamento do novo Portal de Serviços Computacionais da USP e a comemoração dos 55 anos da área de TI na Universidade. O evento foi transmitido da Sala do Conselho Universitário, atendendo às normas sanitárias, e contou com a participação remota de dirigentes da Universidade, docentes, servidores técnicos e administrativos e alunos.

O novo portal integra todos os serviços acadêmicos e administrativos que compõem os Sistemas USP, de forma personalizada. Com visualização moderna e rápida, o portal dispõe de menu integrado por funções, lista de tarefas pendentes, busca e localização dos serviços por palavra-chave e funciona de forma simples e intuitiva em celulares, tablets ou computadores.

“Nosso principal desafio foi o de integrar as seis mil funcionalidades corporativas dos Sistemas USP, com dez mil telas e dois milhões de instâncias de processos por ano. Agora, temos um portal capaz de atender à demanda de todos os serviços computacionais da USP”, explicou o superintendente de TI, João Eduardo Ferreira. Tais instâncias se referem a cada um dos pedidos registrados no sistema, como solicitação de férias, registro de diárias, cadastro de bolsas, entre outros.

Segundo Ferreira, além de integrar internamente, o novo portal é a “base para que a integração com os sistemas externos à USP seja factível e possa ser realizado em um tempo mínimo, assim como já ocorre com o sistema de prestação de contas da Fapesp”.

A cerimônia foi transmitida da Sala do Conselho Universitário, atendendo às normas sanitárias – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Em seguida, os pró-reitores da Universidade – Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura e Extensão Universitária – destacaram o trabalho da STI para a manutenção das atividades de suas áreas de forma remota durante o período de isolamento social causado pela pandemia da covid-19.

Para o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, o lançamento do portal “nos dá a certeza de que vamos entregar uma USP muito próxima dos 100% digital até o final do ano e se soma a outras iniciativas importantes nesse sentido, como a matrícula virtual, por exemplo”.

“Temos como sustentáculo um setor de tecnologia da informação que responde de maneira adequada e eficiente às necessidades da comunidade. Trata-se de uma estrutura com padrões internacionais”, considerou o reitor Vahan Agopyan.

O evento contou com homenagens a dirigentes da Universidade, a ex-diretores da STI, a gestores de TI nas Unidades de Ensino e Pesquisa e a servidores técnicos e administrativos que atuam na Superintendência. Os professores da Escola Politécnica (Poli), Demi Getschko e Luiz Natal Rossi, fizeram apresentações para falar sobre a evolução da área na Universidade e, ao final do encontro, os espectadores tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas sobre o novo portal.

A interface atual dos serviços corporativos continuará disponível em paralelo ao novo portal para que a comunidade tenha a oportunidade de se adaptar à nova ferramenta. O novo portal também pode ser acessado pelos links alternativos olimpo.usp.br e portal.usp.br.

Assista, a seguir, à íntegra da cerimônia.

Por Adriana Cruz, do Jornal da USP

Cursos de Engenharia Elétrica recebem 5 estrelas no Guia da Faculdade

Cursos de Engenharia Elétrica recebem 5 estrelas no Guia da Faculdade

 

Em sua 2ª edição da avaliação anual de cursos superiores, o Guia da Faculdade, fruto da parceria entre a empresa Quero Educação e o Jornal O Estado de S. Paulo, concedeu 5 estrelas, a nota máxima, aos cursos de Engenharia Elétrica (ênfase em eletrônica e ênfase em sistemas de energia e automação) oferecidos pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Os estudantes que desejarem obter mais informações sobre os cursos mencionados podem consultar o site da EESC.

O Guia da Faculdade utiliza uma metodologia conhecida como “avaliação por pares” para analisar a qualidade de cerca de 14 mil cursos superiores em todo o Brasil. Nesse processo, mais de nove mil coordenadores e professores brasileiros do ensino superior atuam voluntariamente como avaliadores, dando notas em três quesitos: projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. A partir deste ano, tanto os cursos da modalidade presencial como os da modalidade a distância foram avaliados.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL-EESC)
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Participe da Semana da Engenharia de Computação da USP

Participe da Semana da Engenharia de Computação da USP

Estão abertas as inscrições para a quarta edição da Semana da Engenharia de Computação (SEnC) da USP, em São Carlos. A iniciativa, que tem como objetivo complementar a formação profissional e acadêmica dos participantes, será realizada de 26 a 30 de outubro, de forma virtual, e contará com uma programação bastante diversificada: palestras, painéis, minicursos, rodas de conversa e debates, gamenight e um hackathon. Qualquer pessoa interessada em saber mais sobre a área de engenharia de computação pode participar do evento, que é gratuito. Para se inscrever, basta acessar este link

Entre os destaques da programação está um painel marcado para o dia 27, terça-feira, que irá tratar sobre a importância da presença de mulheres na área de tecnologia. Com a participação do grupo Women in Tech (WiT), diversas mulheres atuantes nos ramos de tecnologia compartilharão experiências e conhecimentos, proporcionando um ambiente de visibilidade, inspiração, incentivo, voz e acolhimento a todas que desejam ingressar neste universo. Já no dia 30 de outubro, terá início o hackathon da SEnC, que desafiará os participantes a desenvolverem, em até 50 horas, projetos inovadores, protótipos e modelos de negócio com base em um tema pré-definido, servindo para estimular o empreendedorismo nos jovens. A programação completa da Semana pode ser acessada no site do evento. 

“Estamos preparando uma série de conteúdos diferentes e surpreendentes que permitirão aos alunos ampliarem a visão e a perspectiva sobre suas competências. O evento totalmente virtual oferecerá uma ampla oferta de temas e contatos, dificilmente vistos em atividades presenciais. Dessa forma, poderemos apresentar aos estudantes novos rumos e estratégias que um engenheiro de computação pode utilizar para contribuir com a sociedade”, afirma a organização. 

A SEnC é uma atividade acadêmica idealizada e promovida exclusivamente por alunos do curso de Engenharia de Computação da USP São Carlos, que é oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) desde 2003.  

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Pesquisador desenvolve técnica para levar mais segurança aos carros autônomos

Pesquisador desenvolve técnica para levar mais segurança aos carros autônomos 

Foto: Photon

O desenvolvimento de carros autônomos tem motivado há anos empresas e cientistas de diversas partes do mundo. No entanto, um dos principais desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é assegurar que os veículos inteligentes poderão circular por ambientes urbanos sem oferecer riscos a quem estiver ao seu redor. Pensando em soluções para esse cenário, o doutorando Gustavo Prudencio, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, criou um algoritmo (código computacional) capaz de oferecer mais segurança aos carros autônomos.

Nosso método permite que um veículo autônomo avalie as condições de um ambiente urbano e decida qual a melhor ação a ser realizada, sem nenhuma interferência humana, apenas observando imagens captadas por uma câmera frontal localizada no veículo, que fornece as informações sobre a via. A partir da interpretação desses dados, o algoritmo decide qual movimento de direção deve ser realizado para manter o veículo dirigindo com velocidade constante no centro da pista, mesmo com a presença de curvas ou obstáculos”, explica o cientista, que teve sua pesquisa financiada pelo INCT-SAC durante seu mestrado na USP, orientado pelo professor Valdir Grassi Junior, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.

Para elaborar o código, Gustavo utilizou uma técnica chamada aprendizagem por reforço, na qual o algoritmo “aprende” por meio de tentativa e erro qual deve ser o comando correto a ser enviado ao carro, de acordo com as situações e cenários que se apresentam ao veículo. A estratégia permite que o automóvel realize diversas interações com o ambiente e, caso ações equivocadas sejam tomadas, acarretando colisões, infrações de trânsito ou afastamento da via navegável, ele recebe “punições” do sistema de controle. Por outro lado, quando o carro se mantém no centro da pista, ele é recompensado pelo algoritmo.

A fim de comprovar a eficácia do código, foram realizados diversos testes no simulador Car Learning to Act (CARLA), programa de computador utilizado para representar diferentes cenários urbanos do mundo real, apresentando ao veículo virtual as mais variadas situações que ele poderá encontrar. “Esse método se aproxima da forma como os seres humanos aprendem a executar tarefas: eles realizam uma sequência de observações, compreendem a dinâmica do ambiente e tomam as decisões mais adequadas”, afirma o pesquisador, que atualmente é orientado pelo professor Marco Henrique Terra, coordenador do INCT-SAC e professor do SEL.

Simulador CARLA. Foto: Codevilla/Divulgação

Controlar um veículo autônomo apenas observando as imagens do ambiente demanda que o algoritmo considere alguns cenários que podem lhe confundir, como ruídos e imperfeições nas imagens, luminosidade variável e elementos urbanos inesperados, como a ação de pedestres ou de outros motoristas. No entanto, Gustavo explica que algoritmo desenvolvido apresenta uma característica auto adaptativa, que permite que ele modifique seus parâmetros na presença de incertezas, buscando de forma automática a melhor maneira de lidar com eventuais problemas na interpretação das imagens.

Segundo o pesquisador, já existem outros algoritmos que se baseiam em imagens para controlar veículos autônomos, mas eles são menos robustos e não conseguem manter o veículo tão estável como o que foi desenvolvido na USP, que é menos suscetível a interferências do ambiente externo. Além disso, outra vantagem do novo código é que ele aprende muito mais rápido as ações que devem ser passadas ao veículo. Durante os testes realizados no simulador CARLA, o sistema levou apenas 14 horas para compreender os diferentes tipos de comportamento que deveriam ser indicados ao carro, enquanto outros algoritmos chegam a demorar até 12 dias.

“Os resultados da simulação mostraram que o nosso algoritmo supera os demais propostos na literatura, pois apresenta um índice menor de erro nas ações de deslocamento, comandos de direção mais suaves, prevenção total de colisões e melhor desempenho em diferentes ambientes urbanos. De forma totalmente autônoma, ele é capaz de aprender a lidar com um modelo complexo e a reagir contra incertezas, dispensando a realização de cálculos que representem o modelo físico do veículo ou da cidade. A própria máquina define a melhor forma de operar conforme explora o ambiente ao seu redor ”, conta Gustavo.

Gustavo realiza doutorado na USP. Foto: Gustavo Prudencio/Arquivo pessoal

De acordo com o cientista, o algoritmo proposto pode ser implementado para controlar veículos autônomos em cidades, rodovias, áreas rurais e até em ambientes fechados. O resultados obtidos no trabalho geraram um artigo científico que foi publicado na Control Engineering Practice, revista internacional com nível máximo de qualificação na área de controle, sendo referência mundial. Além do aprimoramento do algoritmo para que ele possa ser testado em veículos autônomos reais, os próximos passos da pesquisa envolvem o desenvolvimento de novas técnicas que proporcionem a outros robôs móveis, como drones, a possibilidade de atuarem em ambientes complexos sem a intervenção de humanos. “Nós acreditamos que as máquinas, assim como as pessoas, podem melhorar seu desempenho à medida que experienciam atividades”, finaliza.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do InSAC


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Inscrições abertas para vaga de professor temporário no SEL

Inscrições abertas para vaga de professor temporário no SEL

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP recebe, até o dia 16 de outubro, as inscrições no processo seletivo para contratação de um docente temporário para atuar junto ao Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL).

O professor escolhido, que terá jornada de trabalho de 12 horas semanais, deverá ministrar as seguintes disciplinas: Automação; Laboratório de Automação; Laboratório de Controle de Processos Industriais; e Redes de Comunicação Industrial. Os salários são de R$ 1.918,72 caso o contratado possua o título de doutor e R$ 1.371,79 caso o selecionado possua o título de mestre, além de auxílio alimentação no valor de R$ 830,00 e assistência médica.

A contratação será por prazo determinado e vigorará a partir da data do exercício até dia 31 de julho de 2021, com possibilidade de prorrogações, desde que a soma dos períodos obedeça aos limites da legislação vigente à época de cada prorrogação. 

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet até às 17 horas do dia 16 de outubro (horário oficial de Brasília-DF) por meio deste link: https://uspdigital.usp.br/gr/admissao. Para obter mais detalhes sobre prazos, etapas, provas e documentações obrigatórias, acesse o edital completo.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
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Professor da EESC desenvolve nova opção de ventilador pulmonar de baixo custo

Professor da EESC desenvolve nova opção de ventilador pulmonar de baixo custo

Protótipo já está pronto, e agora pesquisador espera firmar parcerias com empresas ou órgãos públicos para a fabricação e regularização do produto  

RAI calcula a dose ideal de oxigênio que deve ser bombeada, de acordo com a altura e sexo do paciente.

Um novo modelo de ventilador pulmonar de baixo custo foi desenvolvido por um professor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. A estrutura da tecnologia é composta, basicamente, por um cilindro com um êmbolo em seu interior, o qual é acionado por um motor de alta precisão. Todas as ações do sistema são controladas por um software, que define a velocidade e pressão adequadas do fluxo de ar que deve ser bombeado ao usuário, bem como a dose ideal de oxigênio, baseado na altura e sexo do paciente. Válvulas ajudam a controlar a entrada e saída dos gases. 

Além de ser totalmente programável e poder ser controlado a distância, o equipamento não precisa ser alimentado por ar comprimido, ou seja, ele consegue utilizar o ar diretamente da atmosfera, por meio de filtros ou purificadores. Batizado de “Respirador Artificial Integrado”, o aparelho pode ser aplicado em uso contínuo, possibilitando que um mesmo paciente o utilize por diversas semanas seguidas sem a necessidade de interrupções ou trocas de ventilador.  

“A ideia foi desenvolver um projeto de alta confiabilidade e qualidade voltado ao tratamento sistêmico de pacientes com Covid-19. O sistema é de fácil operação e oferece uma interface intuitiva e poderosa ao usuário, que tem grande capacidade de visualização dos parâmetros do equipamento e das condições do paciente”, explica o professor José Roberto B. A. Monteiro, autor do trabalho e docente do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. 

Além de ser totalmente programável e poder ser controlado a distância, o equipamento não precisa ser alimentado por ar comprimido.

Mais um destaque do novo ventilador pulmonar, que levou cerca de cinco meses para ser desenvolvido, é que ele pode ser estimulado pelo próprio usuário. Neste caso, basta o indivíduo fazer um movimento de inspiração para que o sistema identifique a necessidade de enviar mais oxigênio. O respirador controla a fração exata de O2 bombeada, podendo variar de 20 a 100%, de acordo com a demanda do paciente. 

“Entre as principais vantagens deste novo respirador está o seu baixo custo, pois ele foi construído com materiais fáceis de serem adquiridos e de simples fabricação, como plástico, alumínio e aço inox. Se produzido em larga escala, a estimativa é de que o produto tenha um custo de material inferior a R$ 1,5 mil, valor bem abaixo dos que são encontrados no mercado, que demandam um investimento em torno de R$ 15 mil”, explica Monteiro. 

Um protótipo do ventilador já foi finalizado pelo docente, que agora aguarda o interesse de órgãos públicos ou da iniciativa privada para que o produto chegue ao mercado o mais rápido possível, tendo em vista que ainda há muitas incertezas sobre quando terminará a pandemia de Covid-19. Uma vez realizadas todas as adaptações necessárias por um eventual fabricante, a expectativa do professor é de que o produto possa estar pronto para ser comercializado dentro de um período entre 30 e 60 dias, dependendo dos trâmites de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 

Professor José Roberto levou cerca de cinco meses para desenvolver o ventilador pulmonar.

“Ainda não sabemos quais serão os desdobramentos da pandemia, se teremos logo uma vacina ou se haverá novas ondas de contágio. No entanto, independentemente da utilização de nossa tecnologia durante a pandemia, estamos entregando um aparelho que será muito importante para a redução de custos de equipamentos hospitalares, podendo ser utilizado em qualquer momento e em diferentes cenários”, completa Monteiro.   

O RAI foi construído por meio de técnicas de acionamentos elétricos, área de pesquisa em que o professor da EESC trabalha e que consiste, resumidamente, no controle de precisão de motores elétricos. A utilização deste ramo da ciência foi essencial para a redução dos custos do equipamento. O trabalho contou com a colaboração do ex-aluno da EESC José Antonio Ottoboni, durante o período em que realizou seu doutorado na Instituição. Atualmente ele é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus de São Carlos.

Confira, abaixo, um vídeo demonstrativo do RAI em funcionamento.

 

Texto, fotos e vídeo: Henrique Fontes, da Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Artigos do SEL são premiados em evento da área de Sistemas Elétricos

Artigos do SEL são premiados em evento da área de Sistemas Elétricos

Quatro artigos de pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP foram premiados no VIII Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE), realizado entre os dias 25 e 28 de agosto, de forma virtual. 

Em uma das sessões da categoria “Proteção de Sistemas Elétricos”, o trabalho Analysis of High Impedance Faults Current Using Fourier, Wavelet and Stockwell Transforms, de autoria de Gabriela Nunes Lopes, Luiz Trondoli e José Carlos de Melo Vieira Júnior, recebeu o prêmio de melhor artigo. 

Já na categoria “Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas Elétricos”, o SEL foi premiado em duas sessões. Em uma delas, o trabalho Sintonia dos controladores do aerogerador GIDA com regulação de tensão para desempenho durante falta utilizando algoritmo PSO, de Milton Aguilar (Unioeste), Denis V. Coury, Fernanda Machado (Unioeste) e Romeu Reginatto (Unioeste), foi o vencedor. Em outra sessão da mesma categoria, o artigo Grid-connected inverters per-unit Dynamic Phasor modelling, simulation and control, de Álvaro Volpato e Luís Fernando da Costa Alberto, ficou com a primeira colocação. 

Por fim, em uma das sessões da categoria “Geração de Energia/Meio Ambiente”, o artigo Revisão de Falhas e Tendências na Geração Eólica, de autoria de Thiago Naufal Santelo e José Roberto B. A. Monteiro, recebeu o prêmio de melhor trabalho. 

Os laboratórios do SEL envolvidos na produção das pesquisas foram: Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica (LSEE), Laboratório de Análise Computacional em Sistemas Elétricos de Potência (LACOSEP) e o Laboratório de Controle e Eletrônica de Potência (LACEP)

Sobre o evento – O Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE) tem sua origem nos Encontros dos Grupos de Sistemas Elétricos (EGSE), de abrangência regional, e nos Encontros Nacionais de Engenharia de Alta Tensão (ENEAT). Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Automática (SBA), o Simpósio é um evento técnico-científico direcionado ao setor elétrico nacional, sendo que sua principal contribuição é promover fóruns de intercâmbio de ideias, conhecimento e práticas referentes à área. Entre os objetivos específicos do evento, destaca-se: a divulgação da produção técnica-científica nacional na área de sistemas de energia elétrica; a qualificação e atualização profissional por meio da realização de minicursos, mesas redondas e conferências; a promoção e estímulo à integração entre universidades, centros de pesquisa em eletricidade e empresas do setor elétrico; e a discussão de problemas atuais e perspectivas futuras do setor elétrico nacional.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

Estudantes da USP criam startup para gerenciar competições e eventos virtuais

Estudantes da USP criam startup para gerenciar competições e eventos virtuais

Jovens empreendedores se uniram para criar plataforma de gerenciamento de eventos virtuais. Foto: Kosmos/Divulgação

A pandemia do novo coronavírus obrigou muitos profissionais a mudarem a dinâmica de trabalho para se adequar às novas recomendações de distanciamento social. Os organizadores de grandes eventos e competições, por exemplo, precisaram se reinventar, tendo muitas vezes que recorrer ao mundo virtual para seguir promovendo suas atividades. No entanto, se a plataforma utilizada para administrar o evento na internet não for adequada, uma série de problemas podem atrapalhar seu desenvolvimento, comprometendo o engajamento do público. Para promover experiências de qualidade aos participantes e evitar que situações indesejadas aconteçam, estudantes da USP em São Carlos criaram uma startup voltada para o gerenciamento de eventos online

Batizada de “Kosmos”, a nova empresa oferece, por meio de softwares, diversas funcionalidades que incluem a realização de uma competição, como procedimentos para inscrição de participantes, formação de equipes, acompanhamento das atividades realizadas em tempo real, comunicação entre o staff e o público, divulgação de notas e avaliações de jurados, entre outras. Outro serviço que será oferecido pela startup, direcionado para eventos em geral, é a criação de ambientes personalizados em 3D capazes de simular virtualmente uma atividade, como se ela estivesse sendo realizada de forma presencial. Cenários com estandes para exposições e auditórios para a exibição de palestras e apresentações gravadas ou ao vivo são alguns exemplos do que pode ser projetado. Através de um tour virtual em 360º, a ideia é que os convidados tenham uma experiência sensorial, com total imersão ao evento, mesmo a distância. 

Kosmos oferecerá diversos tipos de serviços para a organização de competições online. Foto: Kosmos/Divulgação

A motivação dos estudantes em criar a startup surgiu quando eles participaram da organização da SancaThon 2020, maratona tecnológica promovida em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e Cargill. A disputa desafiou os participantes a desenvolverem soluções para o mercado alimentício, que também tem sofrido o impacto da pandemia de COVID-19. Em três anos de competição, essa foi a primeira vez que o evento não foi realizado de forma presencial: “Desde o início percebemos que seria um grande desafio promover um hackathon totalmente online, pois, diferente de um evento presencial em que arrumamos algumas mesas, cadeiras e um grande salão para todos os participantes trabalharem, nós precisamos de plataformas capazes de hospedar toda a experiência da disputa”, conta Matheus Jacobsen, estudante do curso de Engenharia Elétrica da EESC e um dos fundadores da Kosmos. 

Após pesquisarem por ferramentas virtuais que pudessem gerenciar o evento, os jovens escolheram uma plataforma desenvolvida no exterior. No entanto, assim que a SancaThon teve início, algumas limitações do software selecionado atrapalharam o desenvolvimento da maratona: “A falta de centralização das informações foi, com certeza, nossa maior dificuldade em toda a competição. Com a necessidade de uma plataforma externa de comunicação, nossos colaboradores muitas vezes se sentiram perdidos com tantas informações e não conseguiam acompanhar nossos avisos, lembretes e discussões. Isso prejudicou consideravelmente a experiência de nossos participantes, mentores, jurados e parceiros”, explica Matheus.

Além disso, os organizadores tiveram problemas para receber os materiais desenvolvidos pelas equipes, fazendo com que adiassem em uma hora o prazo de entrega dos pitches pelos grupos. “Neste momento nos demos conta da grande oportunidade que estava na nossa frente e era preciso agarrá-la com toda força e determinação. Foi a partir desse cenário que surgiu a Kosmos, uma startup de tecnologia e eventos voltada para o treinamento, consultoria e otimização de desafios de inovação aberta, que incluem não só hackathons, mas ideathons, desafios de startups e muito mais”, conta Humberto Tello, sócio da empresa e aluno do curso de Sistemas de Informação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. 

Ambientes em três dimensões permitirão ao participante se sentir dentro do evento. Foto: Kosmos/Divulgação

Campo promissor – Os idealizadores da Kosmos contam que o mercado de plataformas para gerenciar eventos é mais forte em países desenvolvidos, como Inglaterra e Estados Unidos. Já na América Latina, eles afirmam que esse tipo de produto está começando a ser notado agora, mas ainda não é algo comum. “As principais limitações que enxergamos nas plataformas existentes são o alto custo e descentralização dos processos, justamente os pontos onde moram nossos diferenciais. Nós queremos aproveitar esse momento do mercado brasileiro e atuar em duas frentes principais: a democratização do acesso a esse tipo de evento e sua promoção de forma cada vez mais rápida, fácil e intuitiva”, diz Matheus.

Estar antenado no mercado é fundamental para o sucesso de um negócio, ainda mais no caso da startup são-carlense, que atua em um segmento que se transforma muito rápido: “Por trabalharmos com tecnologia, estamos inseridos em um mercado extremamente dinâmico, no qual devemos estar sempre atentos às novidades que surgem a cada minuto. Por isso, precisamos pensar em como tornaremos nossa ideia atrativa tanto para nós como para nossos futuros clientes, com algo que tenha real potencial de mercado”, afirma Humberto.

Para construir e lapidar o modelo de negócio da Kosmos, os desenvolvedores estão contando com a mentoria de docentes da USP, por meio do Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCIn), que funciona como uma ponte de transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos desenvolvidos nos laboratórios da Universidade para o mercado. “Essa orientação está sendo um grande aprendizado para toda nossa equipe. Poder contar com a experiência de docentes da EESC para nos aconselhar, nos deixa mais seguros e conscientes nas tomadas de decisão para a startup”, revela Matheus.

Criadores da Kosmos pretendem tornar a organização de eventos virtuais mais fácil com os novos softwares desenvolvidos. Foto: Kosmos/Divulgação

O primeiro passo para mostrar a ideia da empresa ao público foi dado no último dia 12 de agosto, quando os criadores a apresentaram no Food Tech Expo, exposição virtual de startups do setor alimentício de toda América Latina e que tem como objetivo conectar empresas que estão iniciando sua jornada com investidores e grandes corporações. Durante o evento, a Kosmos obteve mais de 500 acessos na plataforma, realizou quase 200 reuniões de negócios e superou 1.200 visualizações em seu site. “Nosso desejo é que a Kosmos ganhe presença em todo território nacional e se torne referência em tecnologia em eventos virtuais e na realização de desafios de inovação”, finalizam os sócios da startup

Além de Matheus Jacobsen e Humberto Tello, também são sócios da Kosmos: Rafael Abbud, estudante do curso de Engenharia Elétrica da EESC; Mateus Fernandes Doimo, aluno do curso de Engenharia de Computação da USP São Carlos, oferecido em conjunto por EESC e ICMC; e Luís Henrique Barros Benedicto, engenheiro de produção formado pela Uniseb.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Aparelho portátil ajuda a definir dose ideal de medicamento contra o câncer

Aparelho portátil ajuda a definir dose ideal de medicamento contra o câncer

Plataforma de baixo custo desenvolvida na USP trata previamente células doentes fora do corpo para mensurar quantidade indicada de medicação; procedimento pode reduzir custos do tratamento e efeitos colaterais ao paciente

Dispositivo eletrônico desenvolvido na USP pode reduzir custos de tratamentos contra o câncer. Foto: Henrique Fontes – SEL/USP

Um novo dispositivo portátil, sem fio e de baixo custo criado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP poderá tornar o tratamento contra o câncer mais seguro e eficiente. O aparelho é capaz de identificar previamente qual a dose ideal de medicamentos que o paciente deve receber, evitando um consumo abaixo ou acima do desejado. Com a tecnologia, o objetivo é que os efeitos colaterais ao paciente sejam reduzidos e o tratamento não falhe por aplicação insuficiente de remédios. Os resultados do trabalho geraram um artigo que foi publicado na IEEE Sensors Journal, revista científica norte-americana. 

O equipamento foi desenvolvido para tratamentos que utilizam a Terapia Fotodinâmica (TFD) no combate ao câncer. Essa técnica, que atualmente já é empregada contra o câncer de pele, não é invasiva e destrói de forma seletiva as células cancerígenas com o auxílio da luz, que é aplicada na região do corpo afetada estimulando os fotossensibilizadores (medicamentos que são “ativados” por sinais luminosos, podendo ser consumidos via oral, intravenosa ou por meio de cremes). Para que a intervenção seja eficaz e segura, tanto a intensidade e o tempo de irradiação da luz como a dose do remédio devem ser estimados de forma precisa.  

Esquema ilustra como é aplicada a Terapia Fotodinâmica para tratar o câncer. Foto: Rodrigo Gounella

“Nossa plataforma realiza uma espécie de tratamento prévio de células cancerígenas coletadas de uma biópsia. Com isso, conseguimos determinar a dose e a concentração ideais dos fotossensibilizadores que devem ser aplicados posteriormente no paciente, o tempo necessário de exposição à luz, bem como a intensidade indicada da irradiação. Dessa forma, é possível reduzir os custos do tratamento, evitar desconfortos causados ​​pela terapia e impedir que células sadias sejam mortas, diminuindo os efeitos colaterais”, explica Rodrigo Gounella, autor da pesquisa e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC. 

Com custo aproximado de R$ 400,00, o aparelho da USP é composto por um sistema de iluminação com 16 leds controlados individualmente, um pequeno computador de alto desempenho com sistema de comunicação por bluetooth e wi-fi e um conjunto de baterias com autonomia de 54 horas. Para controlar o equipamento e facilitar a operação do usuário, foi desenvolvido um aplicativo que envia comandos em tempo real ao dispositivo durante a terapia como, por exemplo, aumentar ou diminuir a intensidade das luzes, que têm suas doses monitoradas pelo app enquanto o tratamento é realizado.  

Para testar a plataforma, os cientistas da EESC avaliaram sua eficácia contra uma linhagem de células humanas infectadas com câncer de estômago, que foram escolhidas porque um dos objetivos dos pesquisadores no futuro é desenvolver cápsulas endoscópicas ingeríveis com leds e sistema de comunicação embutidos que permitam realizar TFD diretamente no órgão. Para iniciar o experimento no dispositivo, porções de ácido aminolevulínico, um dos principais medicamentos utilizados em terapias fotodinâmicas, foram aplicadas sobre a amostra celular e, então, os leds foram acesos, dando início à terapia.

Aplicativo envia comandos ao aparelho enquanto as células cancerígenas são tratadas. Foto: Rodrigo Gounella

“Os dados obtidos mostraram que o aparelho foi capaz de determinar a quantidade ideal de medicamento e a dose de luz indicada para matar as células doentes, que foram destruídas após 49 minutos de tratamento”, conta João Paulo Pereira do Carmo, orientador do estudo e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. Com base nesse tipo de informação preliminar, o médico responsável pelo paciente poderá definir a dose final de luz e medicamento necessárias de acordo com o estágio de desenvolvimento do câncer no organismo. 

Desafio global – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018 foram registrados em todo mundo cerca de 18 milhões de casos de câncer, com 9,6 milhões de óbitos, sendo a segunda maior causa de morte do Planeta. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o triênio 2020-2022 é de que em cada ano ocorrerão 625 mil novos casos da doença no País. O câncer de pele não melanoma será o mais incidente, com cerca de 177 mil registros, seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). 

Professor João Paulo (à esquerda) e Rodrigo escreveram um artigo científico sobre a nova plataforma desenvolvida. Foto: Henrique Fontes – SEL/USP

Segundo os pesquisadores da USP, a portabilidade do novo dispositivo, seu baixo custo e a grande autonomia oferecida são fatores que prometem facilitar a entrada do produto no mercado – a expectativa é de que equipamento esteja disponível para comercialização em até dois anos. Embora já existam alguns aparelhos semelhantes ao desenvolvido na EESC, todos eles apresentam desvantagens. Além de não serem portáteis, são mais caros, não conseguem regular a intensidade da luz nem controlar o experimento em tempo real. Além disso, a maioria dos equipamentos possui leds conectados em série, ou seja, se um deles falha, todos os outros também param de funcionar. 

Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o estudo foi realizado em colaboração com pesquisadores do Centro de Pesquisa de Ótica e Fotônica (CePOF), sediado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. 

Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP 

 

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Aluno da EESC é selecionado para programa global de jovens líderes

Aluno da EESC é selecionado para programa global de jovens líderes

Matheus está entre os 10 brasileiros selecionados em programa internacional para jovens líderes. Foto: Matheus Jacobsen/Arquivo pessoal

O estudante Matheus Jacobsen, do curso de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, está entre os 10 brasileiros selecionados para participar do Cargill Global Scholars Program (CGSP), iniciativa internacional que capacita jovens com potencial de liderança no futuro. Por meio de seminários, orientações individuais, estudos de caso, eventos de networking e outras ações, o Programa visa desenvolver habilidades de pensamento crítico nos participantes, além de formar uma rede global de estudiosos e ajudá-los a ser a próxima geração de inovadores do mundo.

O jovem que está no terceiro ano de graduação na EESC conta que se interessou em participar do Programa principalmente pela oportunidade de receber mentorias e trocar experiências com grandes líderes mundiais: “Neste momento da nossa vida surgem mil e uma possibilidades, então as orientações que iremos receber servirão para nos auxiliar a fazer a escolha certa. Eu digo que nós somos a média das cinco pessoas com quem a gente mais convive, por isso que ter a chance de estreitar relações com profissionais que admiramos, que um dia queremos nos tornar, sem dúvida abre caminho para o sucesso”, conta o aluno. 

Embora tenha apenas 21 anos, o estudante já possui diversas experiências com liderança. Ele foi membro da diretoria da Secretaria Acadêmica da Engenharia Elétrica (SA-SEL) da EESC e presidente e diretor de relações externas da Semana de Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL), organizada em parceria por alunos da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente é curador de apresentações culturais da TEDx USP São Carlos;  representante discente do Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin), onde teve a oportunidade de organizar a SancaThon 2020; e recentemente foi convidado para ser um dos responsáveis pela expansão no Brasil da Josh Talks, plataforma de mídia indiana voltada para atividades de impacto social. 

Cargill Global Scholars Program (CGSP) – Oferecido pela empresa Cargill, em parceria com o Instituto de Educação Internacional (IIE), o CGSP seleciona 10 estudantes de cada país habilitado a concorrer no Programa. São seis no total: Brasil, China, Índia, Rússia, Indonésia e Estados Unidos. 

Para participar, os candidatos devem possuir bom desempenho acadêmico, estudar em áreas de interesse da Cargill e enviar cartas de apresentação pessoal e recomendação. Se forem aprovados nessa etapa, os estudantes devem ainda passar por uma entrevista. Os selecionados recebem uma bolsa de estudos, tutoria mensal de carreira e participam de atividades nacionais e internacionais.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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