Controlar equipe de robôs poderá ficar mais seguro e barato

Controlar equipe de robôs poderá ficar mais seguro e barato

Drones autônomos podem ser utilizados na agricultura de precisão. Foto: Pixabay

Com o avanço da tecnologia, os robôs têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade. Aplicações em segurança, transporte, agricultura, saúde e educação são algumas das frentes nas quais essas máquinas são capazes de atuar. No entanto, os desafios que elas enfrentam também se tornaram mais complexos com o passar dos anos, e um único robô não estava mais conseguindo atender a todo tipo de demanda. Isso movimentou o universo científico, fazendo com que os pesquisadores encontrassem meios para permitir que os robôs trabalhem em equipe (robótica cooperativa), buscando assegurar que as tarefas sejam cumpridas com sucesso.

Porém, para controlar e monitorar diversos robôs ao mesmo tempo, são necessários sistemas inteligentes e robustos que diminuam os riscos de ocorrerem falhas que possam gerar algum acidente. A questão é que, além de serem caros, esses sistemas também são suscetíveis a problemas de comunicação, já que carregam um elevado número de dados e informações, podendo ficar sobrecarregados.

Uma solução que promete contribuir para melhorar esse cenário é o algoritmo (sequência de comandos passada ao computador a fim de definir uma tarefa) desenvolvido por Kaio Rocha, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. “Esse novo algoritmo exige menor poder computacional em relação a outras técnicas encontradas na literatura da área. Com isso, processadores mais simples podem ser utilizados, reduzindo o custo de implantação”, revela o cientista. 

Robôs formam “times” para desempenhar tarefas mais complexas. Foto: Piqsels

Kaio explica que outra vantagem do seu algoritmo é que ele poderá reduzir as chances da comunicação entre robôs ser interrompida em uma eventual tarefa em conjunto: “Comparado com outras técnicas, nosso algoritmo requer menos tráfego de dados na rede, evitando sobrecargas, o que diminui as chances de ocorrência de atrasos de transmissão e perda de dados, ou ainda, de interrupção do sistema”, explica o pesquisador, que integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC), sediado na EESC.

A nova técnica computacional desenvolvida poderá ser eficaz, por exemplo, para controlar grupos de robôs que atuam no monitoramento de incêndios florestais; na comunicação entre  veículos autônomos no contexto das cidades inteligentes (smart cities), reduzindo os riscos de acidentes; no gerenciamento de drones que praticam tarefas relacionadas à agricultura de precisão ou à segurança, realizando possíveis escoltas nas cidades, entre outros cenários.

Para testar seu algoritmo, Kaio está preparando um experimento com drones para que eles rastreiem um alvo terrestre móvel, que deverá ser um veículo autônomo. Durante a atividade prática, o pesquisador irá aproveitar para aplicar seu método em uma outra funcionalidade, que é a de manter os drones em “formação” enquanto monitoram o objeto no solo. A ideia é que os veículos aéreos atuem como se fossem um “bando de aves”, com movimentos totalmente sincronizados. Além de drones, a USP São Carlos conta atualmente com dois carros e um caminhão autônomo disponíveis para o desenvolvimento de pesquisas.

Kaio desenvolveu um algoritmo que poderá baratear os sistemas de controles de robôs. Foto: Henrique Fontes/InSAC

Os resultados obtidos com o algoritmo de Kaio geraram o artigo científico Robust Distributed Consensus-Based Filtering for Uncertain Systems over Sensor Networks, que foi apresentado durante o congresso mundial da Federação Internacional de Controle Automático (IFAC), realizado entre os dias 11 e 17 de julho, de forma virtual. O artigo está concorrendo ao prêmio IFAC Young Author Award, destinado a estudantes de doutorado com menos de 30 anos de idade. 

Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Kaio é orientado pelo professor Marco Henrique Terra, coordenador do InSAC e docente do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. A previsão é de que o aluno defenda seu doutorado no segundo semestre de 2021. 

Confira, abaixo, o vídeo da apresentação de Kaio no IFAC World Congress 2020.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do InSAC

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Plana, minúscula e ultrafina: cientistas da USP criam lente “impossível”

Plana, minúscula e ultrafina: cientistas da USP criam lente “impossível” 

Mil vezes mais fina que um fio de cabelo, tecnologia inédita poderá ser aplicada em câmeras de celular para torná-las mais baratas

Películas feitas de silício (círculos estampados na lâmina) funcionam como uma lente fotográfica. Foto: Henrique Fontes – SEL/USP

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveram uma película feita de silício que é mil vezes mais fina que um fio de cabelo e poderá funcionar como uma lente fotográfica, semelhante às de câmeras de smartphone. A tecnologia inédita permite que o usuário veja imagens em até 180 graus, mesmo ângulo proporcionado pelas famosas lentes olho-de-peixe. No meio científico, essa funcionalidade até então era considerada impossível de ser obtida em lentes totalmente planas, como a que foi construída pela EESC. Os resultados do trabalho geraram um artigo que foi publicado na ACS Photonics, revista científica norte-americana da área de Fotônica. 

A nova lente pesa aproximadamente dois microgramas, possui cerca de 230 nanômetros de espessura e tem uma área de 3,14 milímetros quadrados. Segundo os cientistas, a expectativa é de que o material ajude a enfrentar um dos principais desafios no desenvolvimento de dispositivos óticos: fabricar lentes cada vez mais poderosas, porém com tamanhos cada vez menores. “O maior benefício da nossa lente é que ela é muito fina, então promete ser mais barata de ser produzida se comparada às convencionais, que são grandes e esféricas. Como se trata de uma superfície plana, é mais fácil colocá-la em um circuito integrado, o que simplifica a parte mecânica do dispositivo”, explica Augusto Martins, autor do estudo e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC. 

Lentes olho de peixe poderão ser substituídas no futuro por tecnologia criada pela EESC. Foto: Piqsels.

Além do pequeno tamanho, outra vantagem da película de silício é que ela poderá atuar sozinha dentro do celular, sem a necessidade de incorporar lentes complementares para obter imagens em alta resolução, como acontece nas câmeras comuns. Isso contribuirá para diminuir ainda mais o porte dos sistemas óticos e, consequentemente, dos dispositivos móveis. “Essa é a primeira lente do mundo formada por uma única camada capaz de gerar imagens que cubram todo o campo de visão”, afirma Emiliano R. Martins, um dos orientadores da pesquisa e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.  

Mil vezes mais fina que um fio de cabelo, nova lente da USP gera imagens em até 180 graus. Foto: Henrique Fontes – SEL/USP

Durante a pesquisa, que foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Augusto construiu um protótipo de uma câmera com a ajuda de uma impressora 3D para testar a sua lente. Os resultados foram animadores. Imagens em alta resolução foram obtidas na cor verde, que por enquanto é a única na qual a película consegue operar. A ideia, segundo o pesquisador, é que nos próximos meses a lente seja aprimorada para que todas as cores possam ser visualizadas. 

Pesquisadores criaram um protótipo de câmera fotográfica para testar a película desenvolvida. Foto: Augusto Martins.

Para chegarem até a composição da nova lente, os cientistas adotaram como ponto de partida as próprias lentes tradicionais e trabalharam com um parâmetro chamado índice de refração, que mede o quanto a velocidade da luz diminui ao incidir sobre uma superfície – quanto maior for esse índice, menor é a velocidade de propagação da luz pelo material. Em simulações realizadas no computador, eles perceberam que, conforme ampliavam o índice de refração de uma lente esférica convencional e simultaneamente a deixavam mais plana, mais o campo de visão dela se abria e a qualidade da imagem melhorava. Em certo momento, quando ela ficou 100% plana, era preciso que seu índice de refração fosse infinito, o que, na prática, faria com que a luz não se propagasse por ela, algo impossível de acontecer. No entanto, como a película de silício desenvolvida pelos pesquisadores possui princípios físicos diferentes das lentes comuns, ela foi capaz de imitar o comportamento ótico da lente esférica com índice infinito, ou seja, passou a atuar como uma lente impossível. 

Imagem obtida com a lente criada pelos cientistas da USP. Foto: Augusto Martins.

De onde vem a tecnologia? – A lente desenvolvida pela USP é um tipo de metalente, que está inserida no conceito de metassuperfície – conjunto de nanoestruturas que conseguem controlar as propriedades da luz. Descoberta a poucos anos, essa tecnologia pode ser aplicada em uma série de segmentos além da produção de lentes, como em segurança da informação, na fabricação de componentes de informática e no entretenimento. No ano passado, por exemplo, Augusto participou do desenvolvimento de uma metassuperfície capaz de gerar hologramas em três dimensões e com mais qualidade. 

Ao contrário das lentes comuns, que precisam de uma espessura maior para gerar imagens com nitidez, as metalentes utilizam nanopostes microscópicos inseridos em sua superfície plana capazes de “prender” e focar a luz do ambiente, fazendo com que as imagens sejam projetadas. É como se elas fossem rodovias construídas para não deixar os carros (as luzes) saírem dela. Em 2016, pesquisadores da Universidade Harvard, dos Estados Unidos, desenvolveram a primeira metalente do mundo capaz de tirar fotos, mas ela tinha uma limitação: seu campo de visão era de apenas 0,5 graus, ângulo que permite enxergar apenas o que está a sua frente. 

Metalentes são compostas de nanopostes capazes de “prender” e focar a luz do ambiente. Foto: Augusto Martins

Agora, além de expandirem a operação da metalente para outras cores, os cientistas da EESC esperam nas próximas etapas do estudo aumentarem a eficiência da película, melhorarem ainda mais sua resolução e aplicá-la em sistemas óticos mais complexos. Por enquanto, ainda não há previsão de quando a tecnologia deve chegar ao mercado. A pesquisa também teve a orientação do professor Ben-Hur Viana Borges, do SEL, e contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de York, do Reino Unido, e da Universidade Sun Yat-sen, da China. 

Autor da pesquisa, Augusto realiza doutorado na EESC. Foto: Henrique Fontes – SEL/USP

 

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Tecnologias criadas em competição da USP podem ajudar restaurantes a superar pandemia

Tecnologias criadas em competição da USP podem ajudar restaurantes a superar pandemia

Em sua terceira edição, SancaThon registrou número recorde de participantes, e uniu empresas do setor de alimentação

Foto: SancaThon/Divulgação

Quase 500 participantes, distribuídos por 22 estados e 127 municípios, foram desafiados a desenvolver, em pouco mais de duas semanas, ideias e soluções para o mercado nacional de alimentação, que enfrenta grave crise devido à pandemia do novo coronavírus. Os projetos foram elaborados durante a 3ª edição da SancaThon, maratona tecnológica organizada pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e pela Cargill. Os melhores trabalhos foram anunciados na última quarta-feira (13), durante live realizada com a participação de grandes personalidades do setor de food service no Brasil. 

Ao longo da competição, que pela primeira vez foi promovida 100% online, jovens desenvolvedores, designers e profissionais dos ramos de marketing e negócios puderam criar novos produtos, serviços e tecnologias para o setor alimentício, considerando os novos comportamentos do consumidor. O grupo vencedor da SancaThon desenvolveu uma plataforma digital batizada de “FoodTrends”, que utiliza técnicas de mineração de dados e inteligência analítica para coletar e interpretar uma série de informações de aplicativos de delivery, como características operacionais e cardápios de restaurantes.

Foto: SancaThon/Divulgação

O objetivo é possibilitar que indústrias e distribuidores de alimentos tenham acesso ao potencial de consumo de determinada região, bem como à demanda por insumos e produtos, além das tendências de mercado em diversas localidades, facilitando a elaboração de estratégias pelos empresários. Segundo os idealizadores da plataforma, os dados atualmente disponíveis para esse propósito são superficiais e apresentam problemas de atualização. A estimativa é de que a nova tecnologia esteja em funcionamento em até quatro meses. A FoodTrends foi desenvolvida por: Júlio Vazquez Manfio e Gabriel Valbon Beleli, engenheiros de alimentos; Talles Viana Vargas e Vitor Galassi Luquezi, engenheiros eletricistas; e Caique Antonelli Maurano, analista de desenvolvimento de sistemas.    

Já o grupo que conquistou o segundo lugar na competição, pensou em uma alternativa para conectar pequenos comércios locais aos moradores de seus respectivos bairros. A “CoGift propõe que consumidores paguem antecipadamente certas quantias a restaurantes parceiros e ganhem créditos em suas compras. Em pesquisa realizada pela equipe com 93 pessoas, 72% delas se mostraram favoráveis a pagar de forma antecipada pelo menos R$ 100 em troca desse tipo de benefício. No site da CoGift é possível, por exemplo, ganhar R$ 200,00 em créditos pagando apenas R$ 180,00.

Foto: SancaThon/Divulgação

A startup, que já conta com seis estabelecimentos cadastrados em sua plataforma, registrou em poucos dias de funcionamento mais de 220 acessos na página da empresa e 12 intenções de compra, totalizando R$ 700,00. Com o novo negócio, os restaurantes poderão aumentar suas vendas e os clientes ampliar seu poder de compra, ajudando pequenos estabelecimentos a sobreviverem durante a crise. Integraram o grupo criador da “CoGift”: Camila Miki Kawamura, arquiteta e designer; Luísa Sheng Li Miaw, gerente de projetos; Luiz Felipe Dolabela Santos, engenheiro eletricista; Rafael D’alessandro Pires, facilitador em inovação e metodologias ágeis; Paulo de Godoy Mancini, redator publicitário; e Igor da Cunha Felix, estudante de administração. 

Foto: Cogift/Divulgação

A equipe que ficou com a terceira colocação na SancaThon criou uma solução para aproximar bares e restaurantes de produtores de hortifruti através de um aplicativo de compras coletivas chamado “HORT-E”. A ferramenta facilita o contato direto entre as pontas da cadeia do food service, já que muitas feiras livres estão fechadas durante a quarentena. Com a solução, a ideia é reduzir ou até eliminar custos com intermediários em todo o processo de logística, além de diminuir o tempo de transporte e armazenamento dos produtos, oferecendo alimentos mais frescos e baratos ao consumidor final. 

Foto: SancaThon/Divulgação

Para ingressar no sistema de compras, os estabelecimentos devem fazer um cadastro e informar suas demandas. Os produtores, por sua vez, exibem quais produtos são oferecidos, e podem optar por entrega própria ou solicitar um agente logístico HORT-E para realizar a operação. Os desenvolvedores esperam que em até dois meses o app já esteja disponível nas lojas virtuais. Integraram o grupo: Rafael Montanhez, head de customer success; o administrador Conrado Barreto, a engenheira de alimentos, Lorena Coimbra; Breno Queiroz, estudante de ciências da computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos; e Vinícius Baca, estudante do curso de Engenharia Mecânica da EESC. 

Foto: HORT-E/Divulgação

Os três primeiros colocados da SancaThon ganharam premiações em dinheiro, acesso a plataformas de inovação e ingressos para eventos de empreendedorismo. As equipes também tiveram a oportunidade de negociar diretamente com investidores a possibilidade de receberem apoio financeiro ou repasses de propriedade intelectual.

Patamar elevado – Realizada entre os dias 28 de abril e 13 de maio, a 3ª edição da SancaThon bateu recorde de participantes, com 495 inscritos de diversos locais do Brasil e do exterior, como Itália, Argentina e Portugal, divididos em 65 equipes. Ao longo da competição, os desafiados tiveram acesso a mentorias e sessões de conteúdo com especialistas do mercado de food service, que deram detalhes sobre o contexto e as atuais necessidades do setor. Durante a maratona, os participantes contaram ainda com a orientação de profissionais das diversas áreas da engenharia, negócios e programação, que os ajudaram a sanar dúvidas para acelerar o desenvolvimento das ideias. Ao todo, a SancaThon contou mais de 40 parceiros, 90 mentores e 23 jurados.

Foto: SancaThon/Divulgação

“Tivemos a oportunidade de ter inteligência coletiva trabalhando, e isso nos deixa muito orgulhosos. O que colhemos na competição é fruto de muita colaboração, e o impacto que isso pode ter no nosso segmento é maravilhoso. Essa hackathon mostrou como nós podemos ajudar o mercado a renovar ideias, pois vimos algumas propostas antigas sendo repensadas e novas soluções sendo modeladas. Tivemos a oportunidade de trazer pessoas que podem fazer a diferença em todo o processo”, afirma Simone Galante, fundadora Galunion. 

O CEO da Abraccio e Outback no Brasil, Pierre Berenstein, afirmou que a 3ª edição da SancaThon veio no momento certo para acelerar algumas ideias, ressaltando que as novas soluções digitais devem manter a proximidade com o consumidor: “Em todos os projetos foi possível absorver algo interessante, despertar um novo insight. Gostaria de agradecer a todos pela dedicação e generosidade em poder compartilhar com toda a cadeia de food service um novo olhar. Cada dia mais temos trabalhado com inovação aberta, que é uma maneira de estar mais próximo do consumidor. Afinal, não é porque estamos entrando em um processo de digitalização que iremos nos afastar dos consumidores, pelo contrário, temos que estar mais presentes, entender as dores das pessoas, essa nova jornada de consumo, para que possamos criar a elas momentos memoráveis”. 

Foto: SancaThon/Divulgação

Estreante em uma competição “estilo” Hackathon, o CEO da BIDFOOD no Brasil, Antonio Celso Avelino, elogiou o formato da iniciativa e afirmou que as ideias desenvolvidas durante a competição surgem em um momento oportuno para o setor de distribuição, do qual ele faz parte: “Achei bastante interessante o modelo do evento, formando alunos para o food service, ainda mais no nosso segmento de atuação, que muitas vezes não é tão destacado. Fico muito feliz em ver pessoas jovens, empolgadas em ajudar o mercado e com ideias inovadoras. É disso que estávamos precisando, nos consolidar cada vez mais”. 

A união fez a força – EESC e Cargill conseguiram fazer com que dezenas de instituições do food service se unissem para a realização do evento. Segundo o professor Daniel Magalhães, diretor do Centro Avançado EESC para apoio à Inovação (EESCIn), essa rede colaborativa foi um dos destaques da competição, fazendo até com que empresas concorrentes passassem a atuar de forma cooperativa: “A união, cumplicidade e o desejo de contribuir por parte das empresas foram fenomenais. Elas puderam dar tons de mercado e realidade que ajudaram os participantes a criarem soluções de grande impacto”. 

Foto: SancaThon/Divulgação

O docente também ressaltou que o sucesso da 3ª edição da SancaThon teve relação direta com o tema proposto, além do fato dela ter sido realizada 100% online: “Acho que nos reinventamos em termos de competição, pois o formato diferente devido ao período de quarentena, na verdade, possibilitou a expansão do evento. Outro ponto foi o tipo de desafio, que apesar de estar delineado antes da pandemia, acabou sendo aplicado em um dos setores que mais tem sofrido e que precisa de ajuda e soluções imediatas. Prova de sucesso foi o de termos um acerto de negócio durante a live de premiação entre jurado e o grupo vencedor”, revela. 

Líder de food service da Cargill, Thiago Theodoro reiterou que a união durante o evento foi determinante para os bons resultados alcançados. “Parabenizo a USP por ter conseguido conectar esses parceiros, por ter unido a jovialidade de um estudante, às vezes de primeiro semestre, com profissionais que têm mais de 20 anos de mercado. Foi um movimento que ultrapassou as barreiras da competitividade e da concorrência”, afirma. Ele aproveitou, ainda, para elogiar a atuação dos alunos da EESC que ajudaram a organizar a iniciativa: “O time de jovens estudantes da USP que colaboraram com o evento é de ouro, chega até a arrepiar a energia que eles colocaram na realização da maratona. Espero que levem essa paixão e desejo ao mercado profissional, pois vou estar de braços abertos esperando profissionais como eles”. 

Foto: SancaThon/Divulgação

Sobre a competição – A SancaThon é uma maratona de desenvolvimento de tecnologia criada em 2018 pela EESC que fomenta a cultura empreendedora e desperta o desejo dos participantes de desenvolverem projetos inovadores através de uma proposta direcionada, oferecendo mentores e treinamentos para auxiliá-los na elaboração de protótipos e modelos de negócios viáveis. A iniciativa em 2020 foi realizada em conjunto pelo Centro Avançado EESC para apoio à Inovação (EESCIn), Cargill, Núcleo de Empreendedorismo da USP São Carlos (NEU-SC) e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). 

A SancaThon 2020 contou com a colaboração dos parceiros: ABIA, Abraccio, Abrasel, Almoço Grátis, Alura, Arcofoods, Aryzta, Bares SP, Bidfood, Billy The Grill, BRF Hub, Delivery do Bem, FCSI, Fispal Food Service, Food Consulting, Food Finder, FoodTechHubBr, Galunion, Grupo Alento, GS&Libbra, IBM, IFB, Liga Ventures, Mintel, Outback, SEBRAE, Startups Network, Turn The Table, Vizinhando, Weme, Zygo, ABAS, Kerry, Rhizom, FIPAN, OrtenziAvila Advogados, Padacon, Endeavor, Coca-cola e Coca-cola FEMSA Brasil.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Cientista da EESC é homenageado pela Câmara Municipal de Araraquara

Cientista da EESC é homenageado pela Câmara Municipal de Araraquara

Doutorando da EESC, João Paulo foi homenageado pela Câmara Municipal de Araraquara. Foto: Henrique Fontes/SEL

O pesquisador João Paulo de Campos da Costa, doutorando da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, foi homenageado pela Câmara Municipal de Araraquara em reconhecimento às suas contribuições para o desenvolvimento científico e tecnológico. Recentemente, o cientista foi convidado pela Universidade Harvard, dos EUA, para um intercâmbio de um ano em um projeto de pesquisa que envolve a realização de ensaios eletroquímicos, fabricação de sensores e integração de novas plataformas de diagnóstico.

Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Araraquara, sua cidade natal, Costa teve seu primeiro contato com a ciência em 2012, durante iniciação científica realizada com a professora Maria Aparecida Zaghete, do Instituto de Química (IQ) da Unesp. Após concluir a graduação, o jovem ingressou no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC, no qual realizou seu mestrado e atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado, sob orientação do professor João Paulo do Carmo, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL), que também foi homenageado pela Câmara Municipal de Araraquara, juntamente com outros cientistas. 

Durante seu trabalho de mestrado, Costa criou um dispositivo eletrônico para diagnóstico da hepatite C. O aparelho é mais rápido, preciso e barato que os disponíveis no mercado, sendo capaz de revelar, em até 10 minutos, se um paciente está infectado com a doença. O estudo, que foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), contou com a colaboração de pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR) da Unesp, em Araraquara (SP), e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF). 

Em 2016, o doutorando da EESC já havia participado de outra pesquisa da área de nanotecnologia aplicada à saúde. Naquela ocasião, o objetivo era desenvolver um biossensor para detecção precoce de hepatite C e câncer de ovário.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Com informações da Assessoria de gabinete do vereador Jéferson Yashuda

 

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COVID-19: competição busca soluções para ajudar bares e restaurantes

COVID-19: competição da USP busca soluções para ajudar bares e restaurantes 

Clientes estão proibidos de consumirem no interior de bares e restaurantes durante a pandemia de COVID-19. Foto: Pexels

Em meio à pandemia de COVID-19, um dos setores mais impactados pela necessidade de isolamento social é o de food service, responsável por todo tipo de alimentação fora do lar. Investir na ampliação dos serviços de delivery tem sido uma alternativa imediata adotada por muitos estabelecimentos, mas será que tal medida é suficiente para evitar futuros prejuízos e demissões? Passada a crise gerada pelo novo coronavírus, qual será a melhor estratégia para reerguer e acelerar a recuperação dos empreendimentos afetados?

Para auxiliar pequenas e médias empresas do ramo a enfrentarem esses e outros desafios, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e a Cargill realizam, entre os dias 25 de abril e 11 de maio, a 3ª edição da maratona tecnológica SancaThon que, neste ano, desafiará os participantes a desenvolverem, em uma semana, modelos de negócios, produtos, serviços e tecnologias para o food service, considerando os novos comportamentos do consumidor. Realizada anualmente de forma presencial, em 2020 a SancaThon será promovida 100% online e oferecerá mais de 300 vagas. 

Participantes terão uma semana para desenvolver modelos de negócios, produtos, serviços e tecnologias para o food service. Foto: Divulgação/SancaThon

Antes do início da competição, os participantes terão acesso a sessões de conteúdo com diversos especialistas sobre o contexto e necessidades do atual cenário, apontando as principais demandas e dificuldades dos empresários do setor. Durante a maratona, os desafiados contarão ainda com a orientação de mentores das diversas áreas da engenharia, negócios e programação, que os ajudarão a sanar dúvidas para acelerar o desenvolvimento das ideias. A competição é aberta para a participação de jovens desenvolvedores, designers, além de profissionais do ramos de marketing e negócios, que poderão disputá-la em grupos de quatro a seis pessoas, desde que a equipe possua pelo menos um membro com cada habilidade exigida. Gratuitas, as inscrições devem ser feitas até o dia 24 de abril, diretamente pelo site do evento, onde também é possível conferir a programação e o regulamento completo da iniciativa.

Após o término da primeira semana do desafio, as equipes deverão gravar um pitch de cinco minutos para demonstrar a solução criada à banca avaliadora. Entre os critérios adotados para análise dos jurados estão: apresentação; criação de protótipo e sua funcionalidade; diferencial tecnológico; aplicabilidade; criatividade; diferencial de mercado; e continuidade do projeto. Na segunda etapa da competição, que também terá duração de uma semana, até 20 equipes serão selecionadas para receberem R$1.000,00 para aperfeiçoarem suas ideias. 

Ao final do evento, o grupo vencedor receberá um prêmio de R$2.500,00, além de três meses de acesso gratuito à plataforma Alura. Já os vice-campeões, serão agraciados com a quantia de R$1.500,00, enquanto o terceiro colocado será premiado com R$1.000,00. Os três melhores grupos ainda terão a possibilidade de receber apoio financeiro por parte de investidores ou negociar o repasse de propriedade intelectual. Outros prêmios ainda poderão ser anunciados durante a competição. Acompanhe todas as novidades na página do evento no Facebook. 

O grupo vencedor da SancaThon receberá um prêmio de R$2.500,00, além de três meses de acesso gratuito à plataforma Alura. Foto: Divulgação /SancaThon

Cenário preocupante – Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o setor conta atualmente no Brasil com cerca de 6 milhões de trabalhadores. Desses, ao menos 350 mil deverão perder seus empregos durante a crise de COVID-19, mesmo após a assinatura da Medida Provisória nº 936, no último dia 1º de abril, que instituiu uma série de ações para combater as demissões em massa pelo País. 

“O mercado de food service tem sofrido um duro impacto em função da COVID-19, fazendo com que empresas de pequeno e médio portes ligadas ao setor careçam de soluções criativas para sobreviverem e se recuperarem nos períodos durante e pós-crise. A escolha desse tema para a Sancathon 2020 exalta a preocupação e o engajamento da USP e das empresas colaboradoras do evento em superar os problemas sociais e econômicos agravados pela pandemia”, afirma José Carlos de Melo, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC e um dos colaboradores da iniciativa.

Para o diretor geral da Cargill Foods para América do Sul, Augusto Lemos, a SancaThon será uma oportunidade de estimular a criação de soluções para combater a crise pela qual o setor está passando: “Estamos vivenciando um momento de incertezas, onde teremos que buscar novas alternativas para antigos hábitos e negócios. Para auxiliar pequenas e médias empresas do ramo a enfrentarem esses e outros desafios, junto com a principal universidade do país, queremos trazer ideias e inovação para pensarmos sobre as tendências para o food service”. 

Além da questão do desemprego, outra equação que ainda carece de respostas é sobre uma eventual reformulação do modelo de trabalho de alguns estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada em 2017 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), seis em cada 10 restaurantes de pequeno porte no Brasil adotam o sistema de atendimento self-service, prática que está proibida por tempo indeterminado. 

A cada dez restaurantes de pequeno porte no Brasil, seis trabalham com o sistema self-service. Foto: Pexels

“O efeito da pandemia na emoção, valores e comportamento dos indivíduos está gerando uma ambiguidade ímpar, subvertendo desejos e prioridades dos clientes e, consequentemente, afetando estratégias em curso de diversas empresas. A pandemia acelerou a era da digitalização, pois, em poucos dias de isolamento social, floresceram uma série de negócios digitais e observamos empresas gigantescas se reinventando para aderir ao mundo virtual em prazos nunca vistos. A crise do coronavírus está antecipando uma nova arena de negócios, que aos olhos do empreendedor significa oportunidade”, explica Daniel Amaral, professor do Departamento de Engenharia de Produção da EESC e um dos organizadores da SancaThon.

Sobre a competição – A SancaThon é uma maratona de desenvolvimento de tecnologia criada em 2018 pela EESC que fomenta a cultura empreendedora e desperta o desejo dos participantes de desenvolverem projetos inovadores através de uma proposta direcionada, oferecendo mentores e treinamentos para auxiliá-los na elaboração de protótipos e modelos de negócios viáveis. A iniciativa em 2020 é realizada em conjunto pelo Centro Avançado EESC para apoio à Inovação (EESCIn), Cargill, Núcleo de Empreendedorismo da USP São Carlos (NEU-SC) e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). 

Realizada anualmente de forma presencial, em 2020 a SancaThon será promovida 100% online e oferecerá até 300 vagas. Foto: Henrique Fontes/SEL

“A Engenharia é a arte de identificar problemas, e propor e desenvolver soluções para a preservação e melhoria da qualidade de vida da sociedade. A crise, como a pandemia que vivenciamos, exige, subitamente, novas soluções para problemas desconhecidos. Esse é o momento em que a criatividade humana leva a novas descobertas, inventos e estratégias, a partir do desafio, da aflição e da esperança. A Hackathon proposta, certamente, apresentará novas soluções de interesse imediato” afirma Edson Cezar Wendland, diretor da EESC.

A SancaThon 2020 será realizada em conjunto com parceiros de toda a cadeia do Food Service, como BRF (pelo BRF Hub), Outback, Turn the Table,  Abia, Abrasel, Grupo Alento, Arco Foods, Irmãos Avelino, Galunion, GS&Libbra, FCSI, Mintel, Fispal Food Service, Delivery do Bem, Zygo Tecnologia, Liga Ventures, Weme e Foodtech Hub.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Com informações da Assessoria de Comunicação da Cargill

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EESC contrata professor temporário para o SEL

EESC contrata professor temporário para o SEL

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP recebe, até o dia 25 de março, as inscrições no processo seletivo para contratação de um docente temporário para o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL).

O professor escolhido, que terá jornada de 12 horas semanais, deverá ministrar as seguintes disciplinas: Automação; Laboratório de Automação; Laboratório de Controle de Processos Industriais; e Redes de Comunicação Industrial. Os salários são de R$ 1.918,72 caso o contratado possua o título de doutor e R$ 1.371,79 caso o selecionado possua o título de mestre, além de auxílio alimentação no valor de R$ 830,00 e assistência médica.

A contratação será por prazo determinado e vigorará a partir da data do exercício até 31 de dezembro de 2020, com possibilidade de prorrogações, desde que a soma dos períodos não ultrapasse dois anos.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente via internet até às 17 horas do dia 25 de março (horário oficial de Brasília-DF) por meio deste link: https://uspdigital.usp.br/gr/admissao. Para obter mais detalhes sobre prazos, etapas, provas e documentações obrigatórias, acesse o edital completo.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
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Ultrassom ajuda na recuperação de fraturas ósseas

Ultrassom ajuda na recuperação de fraturas ósseas

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O ultrassom é uma onda mecânica com uma frequência superior ao que o ouvido humano consegue ouvir, e tem aplicações em diversas áreas da saúde, principalmente devido à sua praticidade, acessibilidade e por não ter nenhum efeito colateral. Além dos exames de imagem, comuns durante o período da gravidez, o ultrassom tem outra aplicação médica não tão conhecida: ajudar na recuperação de fraturas de ossos. Episódio do podcast Momento Tecnologia conta mais sobre o Low Intensity Pulsed Ultrasound, mais conhecido como Lipus, desenvolvido na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

A tecnologia foi criada nos anos 70 e o equipamento nos anos 80, e desde 1994 a tecnologia tem sido usada em vários países. O tratamento consiste basicamente em induzir estímulo mecânico, pois isso forma campos elétricos que influenciam na formação do tecido ósseo do nosso esqueleto. Isso é o que acontece quando caminhamos, por exemplo, mas o Lipus consegue realizar essa função por meios tecnológicos. O equipamento se difere dos usados em fisioterapia, que utilizam intensidades de ultrassom muito mais elevadas.

Segundo José Marcos Alves, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC, “a terapia é indicada para o tratamento de fraturas recentes, de fraturas que apresentam atraso no reparo ósseo e de fraturas onde não ocorre formação óssea, em todo o esqueleto, com exceção de fraturas da coluna vertebral, da fae writing a paper ou do crânio”. No Brasil, esse ultrassom foi usado em larga escala nos anos 80 e entre os anos de 2001 e 2013, mas agora depende de uma empresa que escolha representá-lo comercialmente.

Ouça a entrevista com o professor José Marcos Alves:

 

Produção: Jornal da USP
Reportagem e apresentação: André Netto
Edição de Áudio e Sonorização: Guilherme Fiorentini
Imagem: Adaptação de “Exogen Mechanism of Action Brochure”

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Professor José Marcos Alves
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
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Curso de espanhol – VAGAS ESGOTADAS

VAGAS ESGOTADAS

EESC abre 100 vagas para curso gratuito de espanhol

Foto: Pixabay

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP oferecerá um curso inédito e gratuito de espanhol. A atividade, que é voltada para pessoas sem experiência com a língua, conta com 100 vagas disponíveis. Os selecionados serão escolhidos por ordem de inscrição, mas terão prioridade aqueles que comprovarem necessidade de aprender o idioma. As inscrições devem ser feitas de 10 a 12 de março, diretamente pelo Sistema Apolo da USP.

Durante o curso, que é aberto ao público, os participantes trabalharão a parte de escrita, leitura, audição e fala, abordando tópicos como gramática, adjetivos, saudações, entonação, perguntas, descrição de pessoas, argumentações, compras, viagens, diálogos em restaurantes etc. Os participantes que forem aprovados nas avaliações com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP.

Programada para ser realizada de março a junho, a iniciativa contará com aulas às quartas-feiras, das 19h às 22 horas, no Anfiteatro do Prédio de Laboratórios de Ensino do SEL, que fica próximo à saída do Campus que dá acesso à Rua Miguel Petroni. Todo o conteúdo da atividade será elaborado e ministrado por voluntários que possuem experiência com a língua espanhola.

Promovido pela primeira vez, o curso tem o objetivo de despertar nas pessoas o interesse pela língua e cultura dos países que falam espanhol, oferecendo aos participantes uma base para que eles aprofundem seus conhecimentos em escolas especializadas no futuro, além de ampliar a comunicação e a integração com visitantes estrangeiros que estão free citation generator na Universidade ou no município.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC
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Curso de alemão – VAGAS ESGOTADAS

VAGAS ESGOTADAS 

USP oferece 160 vagas para curso gratuito de alemão

Foto: Pixabay

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP promoverá mais uma edição de seu curso gratuito de alemão. As inscrições deverão ser feitas entre os dias 10 e 12 de março, diretamente pelo Sistema Apolo da Universidade. Aberta ao público, a atividade conta com 160 vagas disponíveis.

Dividido em dois módulos, o curso será ministrado por alunos de intercâmbio voluntários que já tiveram experiências com o alemão. Em “Introdução à Língua e Cultura Alemã I, os participantes aprenderão temas básicos como alfabeto, pronúncia, números, pequenos diálogos, formas de se apresentar, entre outros. Já no segundo módulo, nomeado “Introdução à Língua e Cultura Alemã II, os interessados terão conteúdos sobre corpo, saúde, vestuário, profissões, tempo, férias e outros assuntos mais complexos. Para participar do segundo módulo, é necessário ter concluído o primeiro ou ter sido aprovado em avaliação de nivelamento, que será aplicada no primeiro dia de aula.

Programado para ser realizado de março a junho de 2020, o curso terá 12 aulas e incluirá provas. Aqueles que forem aprovados nas avaliações com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP. As vagas oferecidas serão preenchidas seguindo a ordem de inscrição dos candidatos, mas terão prioridade aqueles que comprovarem necessidade de aprender o idioma.

O primeiro módulo será realizado às quintas-feiras, das 19 às 22 horas; já o segundo, ocorrerá às terças-feiras, no mesmo horário. As aulas acontecerão no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL, que fica ao lado do campo de futebol.

Promovido desde 2016, o curso tem o objetivo de despertar no público o interesse pela cultura e o idioma da Alemanha, oferecendo conhecimento básico para que os participantes aprofundem seus estudos em escolas especializadas no futuro. Além disso, o projeto busca fomentar iniciativas de trabalho voluntário, nas quais os alunos compartilham o conhecimento adquirido em suas experiências acadêmicas na Universidade.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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Curso de japonês – VAGAS ESGOTADAS

VAGAS ESGOTADAS 

Participe de curso gratuito de japonês na USP

Foto: Pixabay

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP receberá, entre os dias 10 e 13 de março, as inscrições para o seu curso gratuito de japonês. A atividade, que é voltada para pessoas sem experiência com a língua asiática, conta com 30 vagas disponíveis. Para participar, os interessados deverão preencher o formulário que está disponível neste link.

Durante o curso, que é aberto ao público, os participantes aprenderão temas como alfabeto, partículas de conexão de frases e conjugação verbal, costumes, saudações e cumprimentos, além de aspectos culturais que envolvem comportamentos próprios da cultura japonesa. Ao todo, serão 10 aulas e uma prova. Os participantes que forem aprovados na avaliação com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP.

Programada para ser realizada de 20 de março a 19 de junho, a iniciativa terá aulas às sextas-feiras, das 13h30 às 16h50 horas, na sala de seminários do SEL. Todo o conteúdo da atividade será elaborado e ministrado por jovens voluntários que possuem experiência com o japonês.

Com o intuito de despertar no público o interesse pela cultura e o idioma do Japão, o curso proporciona aos participantes um primeiro contato com a língua falada no País.  Além disso, o projeto busca fomentar iniciativas de trabalho voluntário, nas quais os alunos compartilham o conhecimento adquirido em suas vidas.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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